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CNH sem autoescola: tire as principais dúvidas sobre a novidade

Entenda o que muda no processo para tirar habilitação e como a proposta pode baratear o valor da CNH em até 80%

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 15 de outubro de 2025 às 09:46

divulgação da lista do CNH da Gente e CNH na Escola nesta quarta (23)
CNH Crédito: Ciretran

O governo federal colocou em consulta pública uma proposta que promete mudar de vez o processo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A principal novidade é o fim da obrigatoriedade de aulas em autoescolas - medida que, segundo o Ministério dos Transportes, pode reduzir o custo da habilitação em até 80%.

A ideia é dar mais liberdade ao candidato, que poderá escolher como estudar e se preparar para os exames teórico e prático, que continuam obrigatórios. O texto da proposta está disponível na plataforma Participa + Brasil até o dia 3 de novembro, e qualquer cidadão pode enviar sugestões.

Enquanto o novo modelo ainda está em fase de discussão, o Correio reuniu as 10 principais dúvidas sobre a “CNH sem autoescola” para você entender o que pode mudar.

1. O que é a proposta da CNH sem autoescola?

O projeto do Ministério dos Transportes propõe que o candidato à habilitação não precise mais frequentar obrigatoriamente as aulas em autoescolas. Ele poderá escolher se quer estudar por conta própria, fazer curso online ou presencial, em empresas credenciadas ou na própria Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

2. As provas continuam obrigatórias?

Sim. Tanto o exame teórico quanto o prático continuam sendo exigidos. A diferença é que o candidato poderá escolher como se preparar para eles.

3. O valor para tirar a CNH vai diminuir?

Deve diminuir bastante. O Ministério dos Transportes estima que o custo, que hoje chega a R$ 3,2 mil, caia em até 80%. Isso acontece porque o candidato poderá dispensar aulas presenciais obrigatórias e escolher opções mais baratas, inclusive digitais.

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4. Ainda será possível fazer aulas práticas?

Sim. As aulas práticas continuam disponíveis, mas deixam de ter carga horária mínima de 20 horas. O aluno poderá contratar uma autoescola ou um instrutor autônomo credenciado pelo Detran, conforme sua necessidade e orçamento.

5. O que acontece com as autoescolas?

Elas continuam existindo e poderão oferecer cursos presenciais ou online. A diferença é que deixam de ser o único caminho possível para obter a CNH. O governo afirma que os Centros de Formação de Condutores (CFCs) passam a atuar de forma mais flexível e competitiva.

6. Como será feita a inscrição para tirar a CNH?

A abertura do processo poderá ser feita online, pelo site da Senatran ou pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O acompanhamento das etapas também será digital.

7. O novo modelo vale para todas as categorias?

Sim. As mudanças abrangem principalmente as categorias A (moto) e B (carro), mas o governo também quer simplificar o processo das categorias C, D e E, voltadas para caminhoneiros e motoristas de transporte coletivo.

8. Quem serão os instrutores autônomos?

Serão profissionais credenciados pelos Detrans, com cursos de formação e avaliação digital. Eles poderão oferecer aulas práticas de forma independente, com controle e registro feitos pela Carteira Digital de Trânsito.

9. Quando as mudanças entram em vigor?

Por enquanto, a proposta está em consulta pública até o dia 3 de novembro. Depois, será analisada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Se aprovada, pode começar a valer em 2026, após um período de adaptação dos Detrans e autoescolas.