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Conta de luz vai ficar mais cara em agosto com bandeira vermelha; veja quanto

Nova tarifa passa a valer a partir de sexta (1º)

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 25 de julho de 2025 às 17:23

Hábitos conscientes do dia a dia evitam o desperdício de energia elétrica (Imagem: TanitJuno | Shutterstock)
Aneel confirmou, nesta sexta (25), que a bandeira tarifária para o mês de agosto será vermelha patamar dois Crédito: Imagem: TanitJuno | Shutterstock

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, nesta sexta-feira (25), que a bandeira tarifária para o mês de agosto será vermelha patamar dois. Com isso, as tarifas dos consumidores serão acrescidas em R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A alteração já começa a valer a partir do dia 1º de agosto. De acordo com a Aneel, a alteração aconteceu devido ao cenário de afluências abaixo da média em todo o país, que reduziu a geração por meio de hidrelétricas.

Chuveiro elétrico por Shutterstock

Em junho e julho, a agência já tinha modificado a bandeira para vermelha, mas no patamar um, que adicionou R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias indica os custos variáveis da geração de energia elétrica aos consumidores. Dividida em níveis, as bandeiras indicam quanto custa para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Dicas de como economizar

Diante do aumento da bandeira, o CORREIO reuniu orientações da Neoenergia Coelba, concessionária de energia do estado, para os consumidores baianos economizarem energia em ações simples do dia a dia.

De acordo com a concessionária, é importante manter lâmpadas desligadas quando não estiver no ambiente e retirar os aparelhos da tomada sempre que não estiver utilizando.

Entre as orientações está utilizar a luz natural nos cômodos sempre que possível, abrindo portas e janelas. Quando for escolher as lâmpadas, o consumidor deve preferir os modelos mais econômicos, que são as de LED, capazes de proporcionar uma economia de até 78% se comparada com as halógenas, que substituíram as incandescentes, e 40% em relação às fluorescentes compactas.

Ao comprar eletrodomésticos, a orientação é optar pelos modelos mais eficientes, que apresentam o Selo Procel ou que tenham a classificação de consumo de energia “A” estabelecida pelo Inmetro. É importante comparar o consumo descrito na etiqueta, porque a variação de uma marca para outra pode ser de até 50% entre aparelhos com a mesma capacidade.

No caso da geladeira, durante o uso, as principais dicas são: evitar deixar a porta aberta por mais tempo que o necessário, não colocar alimentos quentes dentro do refrigerador e a deixar afastada de fontes de calor, como fogão ou raios solares. Lembrando que a capacidade do refrigerador impacta no consumo de energia elétrica.

No ventilador de teto que tem três posições de velocidade – baixa, média e alta –, a posição média em alguns modelos economiza metade da energia gasta na posição alta. Esses equipamentos também têm o selo Procel e o ideal é comprar os mais eficientes.

Deve-se atentar para o uso de micro-ondas para descongelar alimentos: aumentando o tempo de uso, como a potência do forno é alta, o consumo mensal é impactado. Se for adquirir algum equipamento novo, prestar atenção no consumo na etiqueta do Inmetro, pois existem diferenças de potência de até 70% entre os modelos – quanto maior o volume, maior o consumo.

Vilões da conta de luz

Quando usarem ar-condicionado e chuveiro elétrico, é importante ficar atento à temperatura. Para economizar no banho, podem passar menos tempo, desligar a torneira enquanto se ensaboam e deixar o chuveiro na posição “verão”, que consome até 30% menos de energia. Isso vale também para o ar-condicionado: quanto mais alta a temperatura do termostato, menor o consumo.

No banho, um minuto a menos no chuveiro elétrico de 5.500 W faz diferença no final do mês. Se a casa tiver quatro pessoas, a economia mensal será de aproximadamente R$ 10.

O modelo do ferro de passar roupas também faz muita diferença. O consumo dobra quando utilizamos o ferro a vapor em relação ao ferro a seco e, se utilizar vaporizador, esse consumo multiplica por seis vezes. Cabe ainda destacar que alguns ferros a vapor possuem um dispositivo de desligamento automático que atua após 15 minutos de inatividade (posição vertical), evitando o desperdício de energia e protegendo contra possíveis incêndios.

Nas lavadoras de roupa, as que lavam e secam com abertura frontal, usando água quente, o consumo de energia pode triplicar em relação as que apenas lavam apenas com água fria.