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COP 30: atitude drástica de segurança em Belém

Exército instala cercas cortantes após invasões e ativistas criticam medida

  • Foto do(a) author(a) Flavia Azevedo
  • Flavia Azevedo

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 21:18

Concertinas
Concertinas Crédito: Reprodução

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) entrou em sua reta final nesta segunda-feira (17) sob a sombra da tensão. O Exército instalou cercas cortantes, conhecidas como concertinas militares, no perímetro da Zona Azul - área de controle da ONU - para conter manifestantes após uma semana de episódios de ruptura de segurança na capital paraense.

Nova barreira

A decisão de instalar as barreiras de lâminas metálicas foi tomada, segundo o governo federal, após solicitação direta da ONU para garantir a “integridade física” das delegações e evitar novas invasões. O incidente que levou à medida extrema foi a tentativa de forçar a entrada de grupos de indígenas e apoiadores durante um protesto pela taxação de grandes fortunas.

O aumento do aparato de segurança ocorreu depois que a ONU reforçou críticas sobre as “condições inadequadas” de controle. As cercas foram posicionadas em pontos vulneráveis, com a Casa Civil afirmando que as ações são coordenadas pelo Exército, forças estaduais e o UNDSS.

Caos: 1º dia de COP30 tem pavilhões sem energia, chuva forte e água escorrendo pelas paredes por Reprodução

O uso de concertinas – frequentemente associado à segurança prisional e a fronteiras de alta tensão – gerou forte reação de militantes. Organizações indígenas e movimentos climáticos criticaram a medida, afirmando que ela aumenta o risco aos manifestantes e simboliza o “distanciamento” entre as discussões na conferência e as populações mais afetadas. “A COP30 não pode se transformar em uma fortaleza”, disse uma liderança ambientalista.

Por @flaviaazevedoalmeida, com agências