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Corpos em banheiras e água avermelhada: mortes em motéis de São Paulo intrigam polícia

As vítimas foram encontradas em banheiras após funcionários dos estabelecimentos estranharem a falta de comunicação

  • Foto do(a) author(a) Wladmir Pinheiro
  • Wladmir Pinheiro

Publicado em 21 de setembro de 2025 às 14:21

Eduardo Silvestre e Luana Ferreira Barbosa foram encontrados mortos em motel  Crédito: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil de São Paulo investiga três mortes registradas em motéis de Jundiapeba, distrito de Mogi das Cruzes (SP). Os dois casos ocorreram com apenas uma semana de diferença. Em comum, as vítimas foram encontradas mortas em banheiras após funcionários dos estabelecimentos ligarem para os quartos e não receberem resposta, segundo o g1 São Paulo.

O primeiro caso aconteceu no dia 13 de setembro. O policial militar Eduardo Silvestre, 47 anos, e Luana Ferreira Barbosa, 33, foram encontrados mortos dentro da banheira do quarto onde haviam entrado à noite. Eles deveriam sair quatro horas depois. Como não atenderam às ligações da recepção, funcionários foram até o local e encontraram os dois já mortos.

Segundo o boletim de ocorrência, a água apresentava coloração avermelhada, mas não havia sinais aparentes de lesões. O caso foi registrado como morte súbita, e a polícia aguarda os laudos necroscópico e toxicológico para determinar a causa.

O segundo caso foi registrado foi na manhã deste sábado (20). Roberto Alves dos Santos Junior, 44, foi achado morto na banheira de um motel também em Jundiapeba. Ele havia chegado ao local acompanhado de duas pessoas, que saíram sem pagar.

De acordo com o responsável pelo estabelecimento, a atitude do casal levantou suspeita. Ao tentar contato por telefone com o quarto em que os três haviam entrado, não houve resposta. Quando a porta foi aberta, Roberto já estava sem vida na banheira, sem sinais aparentes de violência. O proprietário acionou a Polícia Militar.

Ainda segundo a publicação, câmeras de segurança registraram um casal, ainda não identificado, deixando o quarto cerca de uma hora após a entrada. Eles aproveitaram a saída de outro veículo para fugir. Equipes policiais fizeram buscas nas imediações, mas não conseguiram localizá-los.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado às 6h e encontrou o homem sozinho e já morto dentro da banheira, que estava vazia. Segundo a PM, a causa inicial da morte foi uma parada cardiorrespiratória.

A Polícia Civil apura as circunstâncias dos casos e aguarda os resultados dos laudos do Instituto Médico Legal (IML).

Jeferson Luiz Sagas e Ana Carolina Silva foram achados mortos em motel por Reprodução

Outro casal

A empresária Ana Carolina Silva e o marido, o PM Jefferson Luiz Sagaz, ambos de 37 anos, foram achados sem vida no motel em 11 de agosto, em São José, na Grande Florianópolis (SC). Não havia sinais de violência aparente e a arma do PM não estava no local. A polícia investiga se a morte foi acidental ou envolveu suicídio.

A causa da morte do casal achado morto dentro da banheira de um motel em São José, na Grande Florianópolis (SC), foi considerada inconclusiva, após exames de perícia. Novos exames serão necessários.

"A causa da morte, no momento, foi considerada inconclusiva pelos exames periciais, dependendo de outros exames complementares, que ainda estão em andamento", diz nota da Polícia Civil de Santa Catarina sobre o caso, divulgada pelo portal CNN.

Segundo a polícia, laudos necroscópicos confirmaram que não houve trauma por ação mecânica e a alta temperatura dos órgãos internos dos dois.

O casal foi achado morto horas após uma festa que comemorou os 4 anos da filha dos dois.

Relembre o caso

Na véspera dos dois serem achados mortos, o aniversário de 4 anos da filha do casal foi comemorado em um food park com familiares. A menina foi deixada pelos dois com parentes depois, quando eles seguiriam para um bar.

“No domingo, eles passaram o dia comemorando o aniversário da filha. Mais tarde foram para um barzinho e foram vistos por último umas 23h30. No outro dia, ficaram de pegar a filha que tinha ficado com a irmã dele… e não apareceram”, disse ao G1 Joice Martins Botelho, esposa do primo de Ana.

A causa da morte do casal ainda é investigada. Os corpos estavam na banheira do quarto de motel, sem sinais de violência aparente. A arma do PM não estava no local. Entre as possibilidades consideradas, estão morte acidental e suicídio.

Os corpos foram encontrados por volta das 22h15 no quarto de motel, que fica na BR-101. O carro deles foi apreendido e passará por perícia. Imagens das câmeras de segurança foram solicitadas.

Jeferson trabalhava na Academia de Polícia Militar da Trindade (APMT), em Florianópolis. Já Ana Carolina era dona de uma esmalteria em São José.