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'Destruiu minha vida', diz ex-gerente demitido sobre padre Fábio de Melo

Religioso divulgou vídeo na segunda-feira (12) afirmando que funcionário foi arrogante, mas ele nega ter conversado com o padre

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 14 de maio de 2025 às 21:39

Padre Fábio de Melo
Padre Fábio de Melo Crédito: Reprodução

O ex-gerente da cafeteria Havanna de Joinville (SC) disse que, após o vídeo publicado pelo padre Fábio de Melo nas redes sociais, ele foi massacrado pelos comentários negativos sobre o trabalho que realizou e que isso ocasionou a demissão dele.

"Estão me massacrando, ele [o padre] destruiu a minha vida. Se o padre me chama e fala: “Seu gerente, olha, está acontecendo isso”, se a gente dialogasse, a conversa era diferente. Eu jamais fui desrespeitoso. Nem sequer falei com o padre. No entanto, minha imagem foi destruída", disse o funcionário em entrevista ao NSC Total, de Santa Catarina, na terça-feira (13).

Segundo o ex-gerente, ele arrumava enfeites do Dia das Mães quando o padre entrou na loja, por volta das 14h50 do último sábado (10), só que ninguém o reconheceu no shopping. Quem foi ao caixa e questionou o preço foi um homem da equipe do padre, que vinha logo atrás.

"Foi quando a menina do caixa me chamou para perguntar: 'Qual o preço do doce de leite?' Eu falo que o doce de leite zero custa R$ 69 e o normal custa R$ 43,90. Mas ela afirma que o rapaz [da equipe do padre] teria visto por R$ 43,90. Eu vou até a prateleira e pego a placa que está lá. Vou na parte da cozinha e pergunto para o pessoal da minha equipe se alguém teria mudado ela de lugar. Mas percebo que a placa está lá, em uma posição errada, mas com o verdadeiro valor. Eu volto, passo pelo padre. Ele está me seguindo, mas não fala comigo em nenhum momento. Falo com a menina e sigo de volta para o meu trabalho", contou o funcionário, que disse que ficou sabendo da demissão apenas pelos jornais.

Na segunda-feira (12), o padre explicou que gravou o vídeo não para fazer uma denúncia, mas um alerta, "para que as pessoas que trabalham no comércio saibam que elas não estão acima do bem e do mal". O religioso escolheu dois potes de doce de leite sem açúcar e, quando chegou no caixa para pagar, "o valor que estava sendo cobrado era muito maior do que a soma dos dois potes com o preço que estava na estante".

O padre Fábio de Melo disse ainda que o então "gerente se adiantou, extremamente deselegante, afirmando que 'o preço está errado, se quiser levar, o preço certo é este'", contou o padre.

Depois que o caso veio à tona, a cafeteria Havanna de Joinville disse que recebeu "com muita atenção e preocupação o relato de um cliente que se sentiu mal atendido em nossa unidade" e que "o colaborador envolvido no ocorrido já não faz mais parte do nosso quadro de funcionários".

De acordo com o ex-gerente, a decisão pela demissão não teria partido dos donos da loja catarinense, mas da Havanna Brasil, na tentativa de "limpar" o nome da marca. O padre ainda não se manifestou sobre as declarações do ex-gerente.