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Eduardo Bolsonaro já criticou prisão domiciliar como medida fraca: 'Sinal de impunidade'

Deputado alertava sobre fragilidade do regime domiciliar e hoje vê o pai sob essas regras

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 5 de agosto de 2025 às 11:20

Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro Crédito: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL‑SP), filho do ex‑presidente Jair Bolsonaro, tem hoje pai cumprindo prisão domiciliar. Em 2018, ele usou sua conta no X, antes Twitter, para questionar esse tipo de pena, que apontou como fraca. “Dá para levar a sério um país onde existe PRISÃO DOMICILIAR? O condenado é carcereiro dele mesmo!!!” escreveu, criticando a dificuldade de monitoramento por tornozeleira eletrônica e defendendo revisão da legislação penal.

Em outra publicação de 2017, Eduardo afirmou que prisão domiciliar seria sinônimo de impunidade ao postar: “Ladrão de galinha ir para a cadeia e ladrão amigo do rei para prisão domiciliar (leia‑se mansão) é sinônimo de impunidade. Infelizmente juízes se utilizam de brechas nas leis para favorecer alguns. É preciso revogar o instituto da prisão domiciliar”.

Bolsonaro e aliados durante julgamento do STF por Gustavo Moreno/STF

Desde segunda-feira (4) Jair Bolsonaro cumpre pena em prisão domiciliar após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida ocorre no âmbito da investigação que apura envolvimento dele e de integrantes de seu governo em uma trama golpista. A ordem judicial proíbe o ex‑presidente de receber visitas que não sejam de advogados ou pessoas autorizadas nos autos. O uso de celulares também está vetado, seja diretamente ou por intermédio de terceiros. Moraes determinou ainda que descumprimento das regras implicará em decretação de prisão preventiva.

No domingo, vídeos registrados por apoiadores mostraram Bolsonaro participando de atos a favor da anistia aos réus da suposta trama. Isso ocorreu mesmo com a proibição de uso das redes sociais, inclusive por meio de outras pessoas.