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Veja como adolescentes de quadrilha fingem ser parentes de moradores para furtar apartamentos

Rapaz de 15 anos subtraiu mais de R$ 650 mil em dinheiro e bolsas de grife no último dia 4

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 13 de outubro de 2025 às 19:40

Suspeito levou roupas de grife, joias e bolsas de luxo
Suspeito levou roupas de grife, joias e bolsas de luxo Crédito: Reprodução

Um adolescente de 15 anos foi flagrado após se passar por neto de um morador, entrar em um condomínio e roubar mais de R$ 650 mil de um apartamento no último dia 4, no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro. A ação faz parte do modus operandi de uma quadrilha formada por adolescentes especializados em furtos a apartamentos de alto padrão em diversas regiões do Brasil.

Segundo as investigações das polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo, os jovens são recrutados por criminosos em bairros centrais da capital paulista. Com idades entre 16 e 24 anos, eles são enviados para outros estados, como Santa Catarina, Paraná, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul.

A delegacia que investiga o caso no Rio de Janeiro informou ao g1 que os adolescentes são cooptados por bandidos mais experientes, que geralmente ficam responsáveis pela logística e apoio na fuga após os crimes. Além disso, os furtos são estrategicamente realizados em feriados prolongados, férias escolares e fins de semana, quando imóveis de bairros nobres costumam estar vazios.

Jovem fingiu ser neto de morador para invadir apartamento por Reprodução

Modus operandi

Os jovens se hospedam em locais próximos aos condomínios onde pretendem agir e circulam pelas ruas até identificar prédios com pouca movimentação. Ao chegarem às portarias, dizem que são parentes de moradores e como estão bem vestidos e geralmente são brancos, conseguem adentrar no prédios.

Ao entrarem, os criminosos pegam o elevador, vão até o último andar dos prédios e descem as escadas à procura de apartamentos vazios, explicou a delegada Daniela Terra ao g1.

Ao encontrarem residências com potencial de furto, arrombam as portas com ferramentas simples, como chaves de fenda, e levam joias, dinheiro e roupas de grife, evitando eletrônicos para não serem rastreados.

Os menores também costumam investigar redes sociais e hábitos de moradores para escolher as vítimas. Além disso, questionam vizinhos e porteiros sobre a movimentação nos apartamentos.

Impunidade

As investigações também apontam que os adolescentes se aproveitam da impunidade para continuar cometendo os crimes. O furto simples é considerado um crime de menor potencial ofensivo, e não costuma manter os menores apreendidos por muito tempo.

Ao serem liberados, os adolescentes voltam a realizar os furtos e passam as técnicas utilizadas para comparsas. Os pertences roubados são vendidos em comunidades e receptores ligados a outras quadrilhas.