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Ministério Público denuncia Hytalo e marido por crimes de exploração sexual de vulnerável

Órgão fixou o pedido de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 10 milhões

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 15 de setembro de 2025 às 18:28

Hytalo Santos e o marido Israel Vicente
Hytalo Santos e o marido Israel Vicente Crédito: Divulgação Polícia Civil SP

O Ministério Público da Paraíba (MP-PB) ofereceu denúncia, nesta segunda-feira (15), contra os influenciador Hytalo Santos e o marido, Israel Vicente. Eles foram denunciados por três crimes que consistem no tráfico de pessoas, produção de material pornográfico com crianças e adolescentes e favorecimento da prostItuição ou exploração sexual de vulnerável. O órgão fixou o pedido de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 10 milhões. O casal foi preso preventivamente em 15 de agosto, em Carapicuíba, em São Paulo.

De acordo com a nota publicada pelo MP-BA, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ofereceu denúncia criminal contra os dois suspeitos após uma investigação minuciosa conduzida em cooperação com a Polícia Civil da Paraíba, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo o órgão, as investigações indicaram que Hytalo e Euro, como é conhecido Israel Vicente, criavam conteúdo para as redes sociais de forma premeditada, com o intuito de explorar a imagem das crianças e adolescentes que apareciam nos vídeos. O modus operandi da dupla foi caracterizado "pela utilização de artifícios de fraude, promessas de fama e vantagens materiais para atrair vítimas em situação de vulnerabilidade".

Os dois vão responder na justiça por três crimes:

  • Prática de três crimes: tráfico de pessoas (art. 149-A, Código Penal), pelo agenciamento e aliciamento de adolescentes e suas famílias, com promessas ilusórias, visando ao controle da liberdade e da vida íntima das vítimas para fins de exploração sexual);
  • Produção de material pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes (art. 240, ECA), pela geração e divulgação de conteúdos de cunho sexual em redes sociais, com a finalidade de monetização e aumento de engajamento digital;
  • E favorecimento da prostituição ou exploração sexual de vulnerável (art. 218-B, CP), pelo incentivo à prática de atos sexuais com terceiros, inclusive mediante situações de extremo constrangimento, como a exposição de adolescentes em ambientes e papéis destinados à exploração sexual.

Além de responder pelos crimes, o Ministério Público também solicitou o pagamento indenizatório por danos morais coletivos no valor de R$ 10 milhões, em decorrência da violação de direitos fundamentais de crianças e adolescentes e da ofensa à dignidade humana.

A denúncia ainda será avaliada pela Justiça Paraibana.