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MP pede suspensão de show com cachê de R$ 800 mil do cantor Leonardo

Município enfrenta calamidade financeira

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 13 de setembro de 2025 às 15:58

Leonardo
Leonardo Crédito: Divulgação

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), entrou com uma ação civil pública, com pedido de liminar, contra o município de Teresópolis, no Rio de Janeiro. O objetivo é suspender o show do cantor Leonardo, previsto para o dia 21 de setembro. O artista receberá R$ 800 mil. 

Na ação, o Ministério Público explica que o município de Teresópolis decretou recentemente estado de calamidade financeira, reconhecendo dívidas de aproximadamente R$ 700 milhões. A gestão também atrasa salários, verbas rescisórias e repasses a hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). 

O documento aponta ainda a necessidade de implementar políticas públicas básicas de saúde e assistência social. Nesses casos, destaca a promotoria, a falta de dinheiro foi a razão apresentada ao Ministério Público e aos credores para o não cumprimento de obrigações e deveres assumidos. 

“Não se trata de impedir manifestações culturais, mas de coibir gastos desproporcionais enquanto serviços básicos permanecem desassistidos”, afirmou o promotor de Justiça Rafael Luiz Lemos de Sousa.

O evento implicará, segundo a promotoria, outros gastos ainda não informados, o que gera dúvidas sobre a proporcionalidade e o interesse público na destinação dos recursos. Leonardo é uma das atrações da feira agropecuária Feport 2025. O show dele está marcado para as 23h do dia 21 de setembro. O cantor não se manifestou publicamente sobre o pedido do MP. 

Na petição, o MP cita ainda outro show suspenso por ordem judicial em razão de valores considerados excessivos, como no caso de Paranatinga (MT), onde a contratação de Leonardo foi anulada e a empresa Talismã condenada a devolver R$ 300 mil aos cofres públicos. Ficou comprovado superfaturamento na contratação. 

Fazenda Talismã por Reprodução/Redes Sociais

Diante dos fatos, o Ministério Público pede “a suspensão imediata do evento ou do show já contratado, bem como a proibição de qualquer pagamento com recursos públicos para a realização da festa”. Requer, ainda, a intimação do município de Teresópolis para informar, no prazo de 24 horas, os demais gastos para realização do evento junto com a justificativa técnica e financeira.