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Mulher atingida por 1,6 tonelada de leite condensado fala pela primeira vez: 'Vivo com dor e sequelas'

Vítima está afastada do trabalho, sem renda e dependente de ajuda para cuidar do filho de seis meses

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 17 de maio de 2025 às 09:11

Cliente foi atingida por pilha de leite condensado
Cliente foi atingida por pilha de leite condensado Crédito: Reprodução

Uma ida rápida ao mercado, com o bebê no carrinho e o marido ao lado, mudou completamente a rotina de uma esteticista de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. No dia 9 de março, ela foi atingida por 1,6 tonelada de caixas de leite condensado no Via Atacadista e desde então vive com sequelas, dor constante e medo.

A mulher, que prefere não ser identificada, falou sobre as limitações e o sofrimento que enfrenta desde o acidente. "Minha primeira preocupação quando aconteceu, foi se ele [filho] estava bem, se tinha acontecido algo com ele. E depois não lembro de mais nada, só de estar no hospital e nas condições que eu estava, no ambiente que eu estava", disse em entrevista concedida ao g1 RS.

Antes, ela tinha a agenda lotada até abril, mas está afastada do trabalho, sem renda e dependente de ajuda para cuidar do filho de seis meses. O bebê saiu ileso, e o marido sofreu uma fratura no braço. Já ela, precisou passar por três cirurgias: na pelve, na mão e na região do sacro, base da coluna. Hoje, ela está reaprendendo a andar.

"Não tenho mais minha vida de antes, hoje vivo com dor, com sequelas ainda sendo tratadas, mas sem certeza nenhuma de que voltarei ao normal, sem poder fazer as coisas para meu filho, minha casa, minha rotina de antes. Tudo hoje tenho limitações, nada consigo fazer como antes. Vivendo um dia de cada vez."

A empresa responsável pelo atacado afirma que tem dado suporte pontual, como transferências hospitalares, reembolso parcial de remédios, cuidadora e algumas sessões de fisioterapia e psicoterapia.