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'Não sou um monstro', diz jovem que confessou decepar patas de cavalo

Andrey Queiroz disse que animal já estaria morto e que se arrepende da atitude, tomada quando estava embriagado

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 20 de agosto de 2025 às 07:47

Andrey Guilherme é investigado por maus tratos contra animal
Andrey Guilherme é investigado por maus tratos contra animal Crédito: Reprodução

O rapaz de 21 anos que é investigado por ter cortado as patas de um cavalo no interior de São Paulo confessou o caso nesta terça (19), mas afirmou que o animal já estava morto quando usou um facão para decepar os membros.

Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz disse que estava "embriagado e transtornado" quando mutilou o animal. O caso aconteceu no final de semana, na cidade de Bananal. “Não foi uma decisão. Foi um ato de transtorno. Em um momento embriagado, transtornado, eu peguei e cortei, por cortar. Foi um ato cruel. Estava com álcool no corpo. Não é culpa da bebida. É culpa minha. Eu reconheço os meus erros”, disse Andrey em entrevista à Rede Vanguarda, afiliada da TV Globo.

Andrey afirmou que não é "um monstro" e que foi criado em meio a animais. “Muitas pessoas falaram que eu cortei as quatro e com ele andando. Isso é uma crítica contra mim. Estão me acusando de um ato que eu não fiz. Muitas pessoas estão me julgando e falando que eu sou um monstro. Eu não sou um monstro. Eu sou nascido e criado no ramo de cavalo, mexo com boi, tenho o apelido de boiadeiro", acrescentou.

No sábado (16), aconteceu uma cavalgada de 14 km em Bananal. Andrey estava com um amigo quando o cavalo dele cansou e deitou no chão. Andrey diz que o animal morreu ali, antes de ter as patas decepadas, mas o caso ainda é investigado pela polícia.

Andrey criticou a divulgação das imagens do animal mutilado. “Eu sou consciente dos meus atos. Eu amo os animais, sempre mexi com cavalo. Não tinha necessidade de a pessoa ter jogado isso na rede. Muitas pessoas não mereciam ver esse ato”, afirmou.

O rapaz disse que tem recebido ameaças com a repercussão do caso, garantiu que se arrependeu de suas ações e comentou o fato de famosos como a sertaneja Ana Castela terem pedido punição a ele.

“Estou totalmente arrependido. Fico cada vez mais arrependido. Escuto muito as músicas da Ana Castela. O Gustavo Tubarão. Só gente que eu gosto. Me sinto arrependido dessa crueldade que eu fiz”, garantiu.

A prática de maus-tratos contra animais é considerada crime no Brasil. A lei prevê pena de 3 meses a 1 ano de prisão nesse caso.

Outra versão

O amigo que estava com Andrey foi ouvido pela polícia e deu outra versão. Ele disse que o cavalo cansou, parou de andar e eventualmente deitou quando os dois cavalgavam lado a lado. Andrey teria dito então: "Se você tem coração, melhor não olhar". Em seguida, usou um facão que levava na cintura para atingir as patas do animal. Diante do cenário, a testemunha diz que passou mal e foi embora, deixando o animal agonizante e Andrey no local.

O dono afirmou que arrastou o cavalo morto para outro local, o que prejudica o trabalho de perícia. A polícia registrou o caso como prática de abuso a animais, com agravante pela morte do cavalo. Andrey é investigado, mas não ficou preso, sendo liberado após prestar depoimento.

O caso gerou muita repercussão. Além de Luísa Mell, que chamou o dono do animal de "monstro" e "covarde", a sertaneja Ana Castela compartilhou um post em que classifica o caso como "covardia" e pede pressão. A atriz Paolla Oliveira compartilhou post de Luísa Mell.