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PIS/Pasep ficará mais difícil de receber em 2026; veja o que muda no abono salarial

Teto do benefício não acompanhará mais o salário mínimo, e mudança deve encolher o grupo de trabalhadores aptos a receber

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 09:27

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Pis/Pasep terá mudanças Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A partir de 2026, o PIS/Pasep ficará mais restrito. O governo decidiu que o limite de renda do abono salarial será corrigido somente pela inflação, e não mais pelo salário mínimo, o que diminuirá o total de beneficiários ao longo dos próximos anos.

A mudança faz parte do pacote fiscal aprovado no fim de 2024 e estabelece uma transição que deve encolher gradualmente o universo de trabalhadores aptos ao benefício. Como o salário mínimo continuará tendo ganho real — acima da inflação —, o teto de renda do PIS/Pasep ficará “parado”, avançando apenas conforme o INPC, o que automaticamente reduz quem se encaixa nos requisitos.

Como ficam as regras a partir de 2026

Hoje, tem direito ao abono quem recebeu até dois salários mínimos mensais no ano-base. Em 2025, por exemplo, o cálculo considerou renda média de até R$ 2.640 em 2023. O valor pago foi proporcional ao número de meses trabalhados, tomando como referência o salário mínimo em vigor — R$ 1.518 para quem trabalhou o ano todo.

A partir de 2026, o teto deixará de acompanhar o mínimo. O critério passará a ser atualizado exclusivamente pelo INPC, enquanto o salário mínimo seguirá indexado à inflação somada ao ganho real do PIB. Com isso, segundo estimativas do governo, somente trabalhadores que recebam até um salário mínimo e meio no ano-base continuarão elegíveis até 2035.

O objetivo declarado é controlar gastos e direcionar o benefício a quem ganha menos, mantendo o poder de compra do abono, mas evitando que sua concessão cresça no mesmo ritmo do salário mínimo.

Por que a mudança foi feita

Como o salário mínimo tende a subir acima da inflação, manter o teto do PIS/Pasep atrelado a ele ampliaria automaticamente o número de beneficiários — e os custos do programa. Ao usar apenas o INPC como referência, o governo preserva o valor do abono conforme o custo de vida, mas impede um aumento acelerado de despesas.

Segundo a equipe econômica, a alteração garante a sustentabilidade do programa no longo prazo e mantém o foco nos trabalhadores de menor renda.

O que mudou

Apesar da revisão no critério de renda, as demais exigências permanecem:

inscrição no PIS/Pasep por pelo menos cinco anos;

ter trabalhado com carteira assinada por 30 dias ou mais no ano-base;

renda mensal dentro do limite válido para o ano;

informações corretas enviadas pelo empregador via RAIS ou eSocial.

O PIS continua destinado a trabalhadores da iniciativa privada, enquanto o Pasep é voltado a servidores públicos.

Situação atual e calendário

O calendário de pagamentos de 2026 ainda será divulgado pelo Codefat. Em 2025, o Ministério do Trabalho reservou R$ 30,7 bilhões para pagar o PIS/Pasep referente ao ano-base 2023, alcançando cerca de 25,8 milhões de trabalhadores.

Os últimos pagamentos do ano foram feitos em 15 de agosto aos nascidos em novembro e dezembro, com um lote extra liberado em 15 de outubro para quem teve dados enviados fora do prazo. Os valores podem ser sacados até 29 de dezembro de 2025.

Consultar saldo de cotas PIS/PASEP por Reprodução

Como consultar o benefício

A consulta pode ser feita pela Carteira de Trabalho Digital:

Atualize o aplicativo;

Acesse com CPF e senha do gov.br;

Entre em “Benefícios” e selecione “Abono Salarial”.

Trabalhadores da iniciativa privada também podem verificar informações nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem.

Tags:

Pis/pasep