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Polícia investiga morte de ex-militar que foi obrigado a beber ácido em assalto

Tiago Augusto Nicolau, de 30 anos, foi encontrado no Leme, no interior de São Paulo

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Maysa Polcri

  • Estadão

Publicado em 24 de junho de 2025 às 16:40

Tiago Augusto saiu da FAB por problemas de visão
Tiago Augusto saiu da FAB por problemas de visão Crédito: Reprodução

Um mistério intriga a Polícia Civil de São Paulo, que investiga a morte de Tiago Augusto Nicolau, de 30 anos. O ex-militar da Força Aérea Brasileira (FAB) foi morto após ser obrigado a ingerir ácido durante um assalto na cidade de Leme (SP). Ele chegou a ficar oito dias internado, mas morreu na última quarta-feira (18). Até esta terça (24), nenhum suspeito tinha sido preso pelo crime.

Tiago Augusto Nicolau foi encontrado no dia 10 de junho por um trabalhador de uma usina de cana-de-açúcar, em uma estrada vicinal que liga a sede do município ao bairro do Caju, na zona rural. Ele estava consciente e contou que foi rendido por dois assaltantes.

A vítima contou ter sido levada para a área rural, onde foi agredida e obrigado a tomar uma substância corrosiva. Os criminosos fugiram levando seu celular e o veículo, um automóvel Renault Sandero, de cor prata. O trabalhador que encontrou Tiago acionou o serviço de resgate do Corpo de Bombeiros e o ex-militar foi levado para a Santa Casa de Leme.

A ingestão do líquido, inicialmente relatado como ‘ácido de bateria’, causou queimaduras graves na boca, língua, faringe e esôfago da vítima. Seu quadro agravou e ele morreu no dia 18, após ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Questionada sobre a investigação, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) afirma que a Polícia Civil de Leme está em diligências e realiza todas as medidas cabíveis para apurar o caso.

Vítima foi encontrada na zona rural de Leme, em São Paulo por Reprodução

Quem era a vítima 

Tiago Augusto deixou a FAB devido a problema de visão não relacionado à função militar, passando a trabalhar como motorista de aplicativo. Ele era casado e pai de uma filha pequena. No dia em que foi morto, tinha informado à esposa que levaria o carro para lavar na casa de sua mãe. 

O Estadão apurou que a polícia buscou imagens de câmeras de monitoramento na cidade e em rodovias da região, inclusive em praças de pedágio, na tentativa de localizar o veículo. O carro levado pelos suspeitos ainda não foi encontrado. A hipótese de que o crime foi uma ação de vingança não é descartada pela polícia.

A investigação, segundo o Estadão, busca entender por que os suspeitos obrigaram a vítima a beber ácido. O laudo sobre o líquido ingerido pela vítima não foi divulgado. A origem da substância também é investigada.