Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Ministério Público denuncia humorista por feminicídio de miss baiana

Marcelo Alves confessou ter matado Raíssa Suelen, 23 anos, em Curitiba (PR)

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 24 de junho de 2025 às 14:41

Raíssa Suellen Ferreira
Raíssa Suellen foi encontrada morta após homem confessar o crime Crédito: Reprodução

O humorista Marcelo Alves dos Santos foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), na segunda-feira (23), pelo feminicídio da miss teen Raíssa Suelen Ferreira da Silva, de 23 anos, em Curitiba. Ele também foi denunciado por fraude processual qualificada e ocultação de cadáver. Baiana, a vítima ficou uma semana desaparecida antes de ser encontrada morta em uma área de mata. 

A polícia acredita que o crime aconteceu no dia 2 de junho, data em que ela foi dada como desaparecida. O corpo da jovem foi encontrado em 9 de junho, após Marcelo Alves confessar o assassinato e mostrar a área de mata onde escondeu o corpo de Raíssa Suelen. 

O filho de Marcelo, Dhony de Assis, também foi denunciado por fraude processual qualificada e ocultação de cadáver. A participação dele no feminicídio ainda é investigada. Cabe à Justiça aceitar ou não as denúncias contra ambos, que permanecem presos. 

Raíssa Suellen mudou de cidade em busca de oportunidade de emprego por Reprodução

Ao G1 de Curitiba, a defesa disse encarar com "sobriedade" a denúncia e pediu o relaxamento da prisão de Dhony, que até então não foi denunciado pelo assassinato. 

Relembre o caso 

Raissa desapareceu no dia 2 de junho em Curitiba, onde se preparava para viajar a Sorocaba (SP) em busca de uma nova oportunidade de trabalho. Uma semana depois, Marcelo Alves, conhecido como Alvez Li Pernambucano, confessou o crime. Ele relatou à polícia que matou a jovem após ser rejeitado, usando uma abraçadeira plástica, e enterrou o corpo em uma área de mata.

Marcelo chegou a acolher a família da vítima em sua casa e participou das buscas antes de confessar o assassinato no dia 9  de junho. De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, a versão apresentada por ele não é compatível com os indícios apurados. Um laudo preliminar não confirmou a morte por estrangulamento e sugeriu que Raíssa poderia ter sido dopada, já que não havia marcas de defesa no corpo.

Raissa Suellen teve o corpo sepultado no dia em que completaria 24 anos, em 13 de junho. Amigos e familiares se reuniram com camisetas estampando a imagem da jovem, levaram flores e soltaram balões brancos durante o enterro, marcado por homenagens emocionadas e pedidos por justiça. A jovem conquistou o título de Miss Serra Branca Teen em 2020. 

"Ninguém entende por que ele fez isso. Ele tirou uma vida tão preciosa para a gente. A família está sofrendo muito com isso. Tudo o que a gente quer é justiça", lamentou uma amiga da vítima. A mudança para Curitiba aconteceu há três anos, por intermédio de Marcelo, que conheceu Raíssa quando ela tinha 10 anos e ainda morava na Bahia.