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Flavia Azevedo
Publicado em 3 de novembro de 2025 às 21:33
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol-RJ) voltou a cobrar a regulamentação imediata do adicional de 100% sobre os benefícios de pensão por morte, medida prevista na Lei Complementar 204/2022. A Lei Orgânica da Polícia Civil do RJ foi promulgada em 30 de junho de 2022, e o benefício, que é legalmente previsto, aguarda regulamentação do Poder Executivo estadual há quase três anos. >
A Lei Complementar estabelece, em seu Artigo 39, Parágrafo Único, que "a pensão será paga aos beneficiários com adicional de 100% incidente sobre o valor referente ao benefício de pensão por morte quando o óbito decorrer do exercício das funções". O texto da lei, contudo, concede ao Governo do Estado a competência de regulamentar o benefício para que ele possa ser aplicado de forma desburocratizada.>
Veja imagens da Polícia Civil em ação
A Lei aguarda efetivação>
O presidente do Sindpol-RJ, Wagner de Paula, utilizou as redes sociais para detalhar a previsão legal: "O parágrafo único [do Artigo 39] diz que a pensão será paga aos beneficiários com adicional de 100% incidente sobre o valor referente ao benefício de pensão por morte quando o óbito decorrer do exercício das funções", explicou.>
A cobrança sindical foi formalizada por meio de um ofício encaminhado ao secretário estadual de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.>
Contexto de urgência>
A necessidade de regulamentação ganhou visibilidade dias após a megaoperação nas comunidades do Alemão e da Penha. A incursão, considerada a mais letal da história do estado, resultou na morte de quatro policiais, sendo dois deles agentes civis.>
Caso a regulamentação estivesse em vigor, os herdeiros legais dos agentes poderiam ter o processo de recebimento da pensão com adicional agilizado. Uma das vítimas, o policial civil Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, trabalhava na 39ª Delegacia de Polícia (DP), na Pavuna, e tinha apenas 40 dias de experiência na corporação.>
Por @flaviaazevedoalmeida , com agências>