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Carol Neves
Publicado em 16 de julho de 2025 às 09:49
A avaliação do governo Lula oscilou positivamente, com a reprovação caindo de 57% para 53% e a aprovação subindo de 40% para 43%, segundo levantamento da Quaest divulgado nesta quarta-feira (16). A margem de erro é de 2 pontos, e o índice de aprovação supera o mínimo histórico do mandato anterior.>
No último levantamento, a diferença entre rejeição e aprovação chegou a 17 pontos; agora, esse intervalo diminuiu para 10 pontos, o menor desde janeiro, quando os índices estavam tecnicamente empatados. Ainda assim, Lula continua mais desaprovado do que aprovado.>
A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 de julho, com 2.004 entrevistas em todo o país e encomendada pela Genial Investimentos. O nível de confiança é de 95%.>
Na Região Sudeste, houve maior queda na desaprovação: o diferencial caiu de 32 para 16 pontos. Entre os que possuem ensino superior completo, a aprovação subiu 12 pontos e a reprovação recuou 11, reduzindo a distância para apenas 7 pontos. E no grupo etário de 35 a 59 anos, a diferença entre avaliação negativa e positiva diminuiu de 21 para 8 pontos.>
Outros segmentos também apresentaram melhora. Entre quem recebe de 2 a 5 salários mínimos, a diferença caiu de 19 para 9 pontos. As mulheres, que no mês anterior eram o grupo com maior desaprovação a Lula, agora apresentam empate técnico entre aprovação e reprovação.>
A pesquisa incluiu ainda questões sobre a repercussão do “tarifaço” imposto por Donald Trump, com 72% dos entrevistados considerando o presidente dos EUA equivocado ao aplicar a medida por suposta perseguição a Bolsonaro. E 79% acreditam que a taxa de 50% sobre produtos brasileiros terá impacto negativo em seu cotidiano.>
A pesquisa Quaest também apontou que 46% dos brasileiros consideram que a economia piorou nos últimos 12 meses, contra 21% que enxergam melhora. Além disso, a expectativa futura é negativa: 43% acreditam que a economia vai piorar, ante 35% que acreditam em melhoria.>
O levantamento examinou ainda opiniões sobre o atrito entre Poderes, impostos, distribuição de renda e perfil do eleitorado. E confirmou que 79% veem o conflito entre Congresso e Executivo como algo que atrapalha mais do que ajuda. No que se refere à taxação dos mais ricos para reduzir a dos mais pobres, 63% são favoráveis.>