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Antônio Meira Jr.
Publicado em 17 de agosto de 2025 às 11:00
Apesar de concorrentes, os fabricantes de automóveis sempre fizeram parcerias. Desta vez, a General Motors e a Hyundai Motor Company anunciaram planos para cinco veículos com desenvolvimento compartilhado, representando um marco significativo na colaboração estratégica previamente anunciada entre as duas empresas.>
Inicialmente, as companhias vão desenvolver em conjunto quatro veículos destinados aos mercados da América Central e América do Sul, incluindo um SUV, um carro de passeio e uma picape, todos compactos, além de uma picape média. >
Os veículos terão arquitetura flexível, com possibilidade de propulsão a combustão interna ou sistema híbrido. GM e Hyundai também irão desenvolver uma van comercial elétrica para o mercado norte-americano.>
As empresas estimam que as vendas desses veículos ultrapassem 800 mil unidades por ano quando a produção estiver totalmente escalada.>
COMO SERÁ NA PRÁTICA>
De acordo com as empresas, o trabalho de design e engenharia deve começar em breve para os veículos destinados à América Central e América do Sul, com lançamento previsto para 2028. Já a van comercial elétrica será fabricada nos Estados Unidos, também a partir de 2028. >
Para o mercado brasileiro, significa que a nova geração do Chevrolet Onix e do Hyundai HB20 partirão de um mesmo veículo, assim como o Chevrolet Tracker e o Hyundai Creta. A picape compacta, que será a futura Chevrolet Montana, poderá partir da nova geração da Hyundai Santa Cruz. Já a Hyundai terá uma picape média partindo de uma nova Chevrolet S10.>
MERCADO DE LUXO NA BAHIA>
Em julho, 112 automóveis premium zero-quilômetro foram emplacados na Bahia. Desse total, 32 foram da BMW, líder da categoria no mercado estadual. A Volvo ficou com a segunda posição com 29 emplacamentos e a Porsche em terceiro, com 20 unidades licenciadas. >
Em quarto lugar, empate entre a Mercedes-Benz e a Land Rover, com nove veículos cada. A MINI ficou em quinto, com seis unidades emplacadas no mês passado, seguida pela Lexus, com quatro, e pela Audi, com três.>
MAIS EMPLACADOS NO ESTADO>
Entre os modelos, o Volvo XC60 se destacou com 12 emplacamentos em julho, obtendo o primeiro lugar. A marca sueca também ficou com a segunda posição, com o EX30, com dez unidades licenciadas no último mês. >
Na terceira posição, empate entre o BWM X1 e o Porsche Cayenne, com nove veículos cada. O quarto foi o BMW Série 3, com oito unidades, e, na quinta posição, outro empate: Land Rover Defender e Porsche Macan, com cinco unidades cada. >
Por fim, em sexto lugar, três modelos com quatro emplacamentos cada: BMW X2, BMW X4 e Porsche 911.>
PORSCHE: BRASIL EM DESTAQUE>
O desempenho da Porsche no mercado brasileiro é muito animador. Com 3.273 emplacamentos de veículos zero-quilômetro entre janeiro e julho, a empresa alemã está à frente da Audi (2.726) e da Land Rover (1.982), por exemplo. >
Além disso, o resultado do 911 chama a atenção no país. No ano passado, o Brasil foi o oitavo país que mais comprou o carro esporte, somando 1.509 unidades emplacadas - apenas 20 a menos que a Itália. >
O topo do ranking é ocupado pelos Estados Unidos, que compraram 15.542 unidades, seguidos da Alemanha, com 9.718, e do Reino Unido, com 3.384. No total, o 911 vendeu em todo o mundo ao longo de 2024 mais de 50.600 unidades. >
No mercado brasileiro, a opção mais acessível é a Carrera, que custa a partir de R$ 930 mil.>
IVECO: SOB NOVA DIREÇÃO>
A Tata Motors, empresa indiana, adquiriu a divisão de veículos comerciais do Iveco Group. O negócio, avaliado em 3,8 bilhões de euros (cerca de R$ 24 bilhões), visa criar um gigante global no setor de veículos comerciais. >
A compra inclui as operações de caminhões, ônibus e motores industriais da Iveco, a FPT, mas não abrange a divisão de defesa, vendida separadamente. >
A Tata controla, entre outras empresas, as marcas britânicas Jaguar e Land Rover.>
DEFESA TAMBÉM FOI VENDIDA>
A venda foi viabilizada após a separação da divisão de defesa da Iveco, composta pelas marcas IDV e Astra, vendida à também italiana Leonardo, por 1,7 bilhão de euros (R$ 10,9 bilhões). >
A Leonardo é uma das principais fornecedoras europeias nos setores aeroespacial, eletrônico, naval e de defesa terrestre. >
As duas transações ainda precisam passar por aprovação dos órgãos reguladores e devem ser concluídas até o fim de março de 2026.>