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Vale projeta mega hubs de energia no radar do hidrogênio verde

Durante a Exposibram 2025, o CEO Gustavo Pimenta destacou potencial de energia barata para atrair investimentos no setor mineral

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 05:00

Gustavo Pimenta, CEO do Ibram Crédito: Divulgação Ibram

Hubs no horizonte

Por mais que a grande expectativa baiana em relação à mineradora Vale esteja relacionada ao possível ingresso dela nos projetos da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e do Porto Sul, um detalhe na apresentação do CEO da companhia, Gustavo Pimenta, durante a Exposibram 2025, é uma oportunidade clara de gol para a Bahia. Segundo o executivo, a mineradora projeta concentrar a produção nos próximos anos em torno de dois mega hubs de energia. Um deles deve ser alimentado por gás natural e aí qualquer estado brasileiro é praticamente carta fora do baralho porque este país riquíssimo em petróleo segue sem uma política para o mercado de gás. A aposta da Vale está no Oriente Médio, adianta Pimenta. Mas a outra fonte energética analisada pela Vale é o hidrogênio verde, que ainda é um mercado em consolidação, mas que tem tudo para encontrar terreno fértil por aqui, onde se concentra um gigantesco parque de energia renovável. “A produção vai migrar para locais de energia mais barata. No médio e longo prazo, seja por questões tarifárias ou por demanda dos consumidores, os produtos terão que apresentar menor pegada de carbono”, reconhece. Gustavo Pimenta reconhece que o mercado de hidrogênio verde ainda é incipiente, mas aponta ele como “a possibilidade que o Brasil ainda não teve de se industrializar”.

Tem potencial

O presidente da Bamin, Eduardo Ledsham, destacou o potencial da Bahia para a produção de minério de ferro. Ele lembrou que a mina Pedra de Ferro surgiu como uma alternativa para a produção de itabirito, um tipo de minério de ferro de baixo teor, mas evoluiu depois de pesquisas para um produto mais nobre, com concentração maior. Segundo ele, hoje se sabe que existe uma faixa na Bahia com milhares de ocorrência do mineral. Claro que nem todos terão viabilidade econômica, mas há possibilidades de sucesso em algumas dezenas. “Se surgirem de 20 a 25 pontos com viabilidade, você transforma uma região que envolve 20 municípios com uma população carente de 70 mil pessoas”, calculou. Para Ledsham, falta apenas a infraestrutura, que deverá fomentar ainda o desenvolvimento de outros produtos minerais, além dos grãos do Oeste. À frente da Bamin, ele é alguém que bem sabe a falta que a infraestrutura faz.

Previsibilidade

Andréa Fuga, sócia da EY Parthenon, fez um alerta importante ao Brasil sobre a atração de investimentos externos. Um dos ativos mais preciosos por quem está disposto a colocar dinheiro na atividade é a estabilidade. “Na mineração, estamos falando sobre investimentos de longo prazo. O investidor precisa saber antes o quanto vai pagar de royalties e o regramento do país”, disse em palestra na Exposibram 2025. Além de questões de natureza tributária, ela destacou ainda as questões relacionadas ao capital externo. “O Brasil é um país protecionista, com restrições à participação estrangeira, mas este já um cenário conhecido, o problema é quando as regras mudam no decorrer do jogo”, avaliou. Será que estava falando sobre as mudanças na tributação de dividendos, alterações na reforma tributária e as novas taxas que, vez por outra, surgem nos noticiários?

Mais perto

O Grupo Hiperferro, referência na distribuição de ferro e aço para construção civil, indústria e serralharia, acaba de inaugurar uma nova unidade em Camaçari com investimento de R$ 5 milhões. A loja, com 1.800 m² de área construída, integra a estratégia de expansão da marca, que está presente na Bahia e no Ceará com sete megalojas, um centro de distribuição e duas plantas industriais. Em 2026, mais duas lojas devem ser inauguradas, uma em cada estado. Eduardo Pacheco, diretor do grupo, explica que a escolha de Camaçari foi estratégica. A unidade foi planejada para atender tanto profissionais da construção civil da região quanto clientes de municípios vizinhos. Pacheco acrescenta que a nova unidade reforça a atuação na Bahia, onde já conta com cinco lojas. A região é estratégica para o Hiperferro, pois concentra a maior parte das operações do grupo, incluindo as duas plantas industriais e o Centro de Distribuição.

Fim do mistério

A curiosidade a respeito de um enorme espaço na Avenida Tancredo Neves, em frente ao Salvador Shopping, está com os dias contados. Na próxima quinta-feira (dia 6), o Grupo ADTSA inaugura uma unidade da Honda no local. A nova concessionária chega com todo o portfólio de automóveis da marca. Com 3.900 m² de área construída, o espaço inclui áreas de showroom de vendas, pós-vendas completo, oficina com 10 boxes de serviço, iluminação natural, áreas integradas, lounges de convivência, estações de atendimento digital e ampla área de entrega de veículos. A nova unidade deve gerar cerca de 70 empregos diretos e indiretos. Inicialmente, a meta da unidade é comercializar entre 100 e 150 veículos por mês no primeiro ano de operação e atender 800 visitantes em novembro, entre clientes e convidados.

Gestão da inovação

O Banco do Nordeste promove o Café com Hubine, evento gratuito no dia 4 de novembro, às 14h, no Hub Salvador para ajudar empreendedores na gestão da inovação. O encontro é voltado para empreendedores, gestores e lideranças empresariais interessados em compreender, de forma simples e aplicável, como estruturar, governar e escalar a inovação dentro das suas empresas. O Nordeste, que já desponta como uma das regiões mais criativas e empreendedoras do país, com 23,5% das startups brasileiras, segundo o Sebrae Startups Report 2024, tem neste encontro mais uma chance de reafirmar seu papel como potência em inovação e negócios de impacto.