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Brasileiros voltam a lotar filmes nacionais e participação no mercado  cresce oito vezes em dois anos

Com a “cota de tela” em vigor, obras brasileiras conquistam espaço nas salas e impulsionam a retomada do setor após a pandemia

  • Foto do(a) author(a) Flavia Azevedo
  • Flavia Azevedo

Publicado em 28 de setembro de 2025 às 11:00

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Público crescente nas salas do Brasil Crédito: Freepik

A presença dos filmes brasileiros nas salas de cinema do país deu um salto impressionante em 2025. Dados preliminares da Agência Nacional de Cinema (Ancine), divulgados nesta semana, revelam que um em cada dez ingressos vendidos neste ano até agosto foi para produções nacionais.

A participação de mercado disparou: passou de apenas 1,4% nos oito primeiros meses de 2023 para 11,2% em 2025. O avanço também se refletiu no número de sessões dedicadas ao cinema brasileiro, que subiram de 4% em 2023 para 14,1% em 2025.

Em nota, a Ancine destacou que os números comprovam a “efetividade” da cota de tela - a regra que obriga exibidores a reservar espaço para longas brasileiros na programação. A agência já discute os parâmetros que valerão em 2026 e reuniu, nesta quinta-feira, produtores, distribuidores e donos de salas em uma audiência pública.

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Recuperação do setor após a pandemia

O relatório Panorama de Mercado também confirma que o número de salas de exibição não só se recuperou como ultrapassou o nível pré-pandemia. Até 31 de agosto, 3.534 salas estavam em funcionamento, mais do que em todo o ano de 2019 (3.507) e também acima de 2024 (3.510).

Ainda assim, alguns indicadores seguem aquém do período anterior à covid-19. Entre janeiro e agosto de 2025, 81,9 milhões de pessoas foram ao cinema, número próximo ao total de 2024 (88,1 milhões), mas ainda 36,6% abaixo do recorde de 2019, quando 129,1 milhões de espectadores lotaram as salas.

O lançamento de filmes também perdeu fôlego: foram 349 estreias até agosto, contra 456 em 2024 e 452 em 2019. O número de sessões, por sua vez, mostra recuperação parcial: 2,91 milhões nos oito primeiros meses de 2025, praticamente igual às 2,94 milhões do mesmo período de 2019, mas ainda sem ultrapassar o patamar histórico.

Por Flavia Azevedo com agências