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Sintomas comuns da gravidez podem transformar o volante em armadilha

Especialistas em medicina do tráfego alertam que gestação e puerpério exigem cuidados extras ao dirigir e recomendam estratégias simples para proteger mãe e bebê

  • Foto do(a) author(a) Flavia Azevedo
  • Flavia Azevedo

Publicado em 29 de setembro de 2025 às 07:00

Risco pode ser minimizado
Risco pode ser minimizado Crédito: Reprodução

O início da gestação costuma ser marcado por vertigens, náuseas, vômitos, cansaço e sonolência. Com a evolução da gravidez, edemas, câimbras e contrações abdominais se somam à lista de sintomas e podem comprometer a concentração necessária para dirigir. O alerta é da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego

O tema foi discutido durante o 16° Congresso Brasileiro de Medicina do Tráfego realizado no Centro de Convenções de Salvador, entre os dias 25 e 28 deste mês, em conjunto com o V Congresso Brasileiro de Psicologia do Tráfego. O encontro reuniu especialistas nacionais e internacionais em saúde e segurança no trânsito entre médicos, psicólogos, autoridades públicas, líderes do setor, pesquisadores e acadêmicos

A obstetra Lilian Kondo, membro da comissão científica da Abramet, destacou que tanto a gestação quanto o puerpério exigem maior atenção das mulheres que assumem o volante

No caso de motoristas gestantes, as recomendações incluem evitar trajetos longos, interromper a viagem em caso de mal-estar para pedir ajuda, programar paradas frequentes para se alongar e se movimentar, usar meias de compressão em viagens acima de quatro horas e manter sempre o uso dos equipamentos de segurança

Nesse último ponto, Lilian Kondo ressalta que é importante afastar o banco do volante o máximo possível sem prejudicar a direção. O cinto de segurança deve ser usado com a faixa subabdominal posicionada abaixo da barriga e nunca sobre ela, enquanto a faixa diagonal precisa passar lateralmente ao útero

Para mulheres no puerpério, não existe prazo definido para retomar a condução de veículos. Alguns países recomendam aguardar de duas a seis semanas. Segundo a obstetra, a condição essencial é que a mulher esteja fisicamente e emocionalmente apta, além de não utilizar medicamentos que possam comprometer a capacidade de dirigir.

Por Flavia Azevedo (com agências)

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