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Flavia Azevedo
Publicado em 20 de setembro de 2025 às 05:00
Mano Brown fecha a temporada mandando recado>
Depois da recente “polêmica” com Camila Pitanga (lembra?), Mano Brown soltou, nesta quinta (18), o último episódio da temporada do podcast Mano a Mano e o recado foi dado. Desta vez, oportunamente, ele e Semayat Oliveira chamaram a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa para conversar sobre saúde mental. O papo é tranquilo e elegante, não fala diretamente sobre qualquer treta, mas - de muitas maneiras - chama a atenção para o fato de que precisamos, todos, cuidar da cabeça. A entrevista está no Spotify e é absolutamente necessária.>
Meu querido tabuleiro>
Querendo ou não, toda pessoa soteropolitana precisa (necessita, é obrigada a) ter seu tabuleiro de acarajé preferido. Inclusive, se, ao responder à pergunta “qual é o melhor, em sua opinião?”, ela cita apenas os mais famosos, é prova de lamentável amadorismo. Justamente para não ser confundida com gente menos esclarecida nesse quesito, venho aqui declarar que, no momento, o dono do meu paladar é o Acarajé da Eliana (@acarajedaeliana1), que fica na Rua Arthur de Azevedo Machado, 497, Costa Azul. Há 30 anos. >
O mundo em que os Beatles nunca existiram>
Os meninos de minha casa decidiram assistir a um filme “antigo” nesta semana. Yesterday é de 2019 e conta a história de um apagão que acontece no planeta e faz com que um músico seja a única pessoa no mundo que se lembra de que a banda Beatles existiu. Jack, que tem paixão pela banda, começa então a tocar as músicas de seus ídolos como se fossem suas. Não divido essa paixão com o personagem, mas fui na onda dos rapazes e acabei me divertindo muito. É leve, curioso, suscita algumas reflexões bem atuais e está na Netflix. >
Um encontro com Sargento Getúlio>
Neste sábado (20), o Teatro NU traz uma leitura cênica de Sargento Getúlio, com o ator Carlos Betão. O evento inclui um encontro com o talentoso diretor e dramaturgo Gil Vicente Tavares, que vai compartilhar detalhes da adaptação do romance de João Ubaldo Ribeiro para o palco. Estreado em 2011, o espetáculo é sucesso em mais de 50 cidades e em festivais internacionais. Acontece das 13h30 às 15h30 na Caixa Cultural Salvador, Rua Carlos Gomes, 57, Centro. São 70 vagas, com classificação indicativa de 18 anos. Mais informações pelo telefone (71) 3421-4200. >
Guerreiras da luta antipseudociência>
Nesse Brasil povoado por curas “mágicas”, suplementos “indispensáveis” e dietas “infalíveis”, Laura Marise (farmacêutica, doutora em ciências biológicas pela UFRJ) e Ana Bonassa (bióloga, doutora em ciências biomédicas pela USP) construíram um oásis de lucidez. O projeto @nuncavi1cientista mistura informação séria com humor e já rendeu episódios emblemáticos, como o vídeo em que desmentiram a falsa relação entre vermes e diabetes. O episódio acabou virando símbolo da luta contra a pseudociência e mostrou o quanto a divulgação científica ainda enfrenta resistências. Tô viciada nelas. >
Sobre ventos, velas e naus>
Li algumas vezes o primeiro livro de Aleixo Belov, A Volta ao Mundo em Solitário, quando eu ainda era quase criança. Mesmo tantos anos depois, ainda lembro da emoção que as histórias contadas por ele me causaram. É também por isso que visito e revisito o casarão amarelo de três andares do Largo do Santo Antônio Além do Carmo, sem nunca enjoar. O Museu do Mar (@museudomar.aleixobelov) também flerta com a moda de ser museu “sobre a coisa” e não “com a coisa”, mas está lá o Três Marias, veleiro antológico construído por Belov em 1976 e que se tornou o coração do museu. Também há lembranças de algumas viagens e, claro, vídeos com os projetos atuais e itinerários cumpridos pelo velejador. A entrada custa R$ 10 (meia) e crianças até cinco anos não pagam. Imperdível, de fato. >
A escritora num grupo de zap>
A escritora baiana Joana Rizerio criou um grupo no WhatsApp e incluiu meio mundo de gente boa. Aí, todo dia ela manda crônicas, as pessoas leem e fazem pix pra ela apenas se quiserem. Por exemplo, nesta semana ela postou uma que se chama Para Pernambués com amor e começa assim: “Estava pensando em meu pai. Em como foi significativo, do ponto de vista psicanalítico, resgatá-lo sem chinelos da rodoviária da cidade e devolvê-lo para lá na semana passada quando ele passou dos limites e tentou me ‘corrigir’ com a mão. Pensei naquela rua gostosinha e pobre para onde ele me levou a pé, uma viela cheia de motéis disfarçados...”. Quer ler mais? Manda um zap pra Joana no (71) 99184-8196 e pede pra entrar no grupo.>
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