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Bruno Wendel
Publicado em 11 de agosto de 2025 às 05:00
Tráfico de armas: capitão da PM é citado mais mais vez >
Apesar de ter a prisão revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em maio deste ano, o capitão da Polícia Militar Mário das Neves Grunfeld está atrelado em mais uma investigação de compra e venda de armas para facções criminosas na Bahia. Desta vez, o nome dele aparece na “Operação Skywelker” do Ministério Público Estadual (MPBA), que mira a atuação do Comando Vermelho (CV) em Feira de Santana. >
Embora a denúncia do dia 28 de junho tenha 32 pessoas e o nome dele não consta na lista, o militar é citado por receber “uma quantia expressiva” da dona de uma empresa de limpeza usada para “lavar” dinheiro do CV. >
A empresa movimentou mais de um milhão entre abril e setembro de 2022, montante incompatível com a renda declarada. >
Major teria driblado revista em presídio >
O major do Batalhão de Guardas da PM, Almir Bispo dos Santos, preso no dia 4 por suspeita de entregar um celular para uma mulher que visitaria um detento da Cadeia Pública em Salvador, teria “driblado” a revista. >
Segundo fontes da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), o militar teria passado o aparelho para a visitante logo após ela passar pela inspeção dos policiais penais. Nesta quarta (06), o advogado do major apresentou a versão do seu cliente.>
"Ele trabalha naquele local, mas há uma distância muito grande entre estar ali cumprimentando algumas pessoas e facilitar ou introduzir objetos eletrônicos no presídio", disse o advogado Vivaldo Amaral, na entrada do Batalhão de Choque da PM, onde o militar está preso. O advogado também rebateu as acusações de que o major faria parte de uma facção. >
Médico-legista é investigado>
Um médico-legista do DPT de Feira de Santana é investigado no golpe em que cirurgias eram cobradas, mas não realizadas. >
O nome dele, que também é cirurgião-geral numa instituição filantrópica da região, veio à tona logo após a prisão de um casal nesta quinta (07), acusado de lucrar com a farsa R$ 45 mil. >
A mulher, quando funcionária da unidade de saúde, recebia R$ 3 mil por semana do médico para direcionar as cirurgias para ele. Ela foi demitida por isso. >