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Monique Lobo
Publicado em 12 de agosto de 2025 às 21:12
O M.E. Ateliê da Fotografia homenageia o legado do fotojornalista baiano Evandro Teixeira em uma exposição inédita que será aberta na próxima semana. A vernissage acontece na terça-feira (19), às 19h30, e será aberta só para convidados. >
O espaço, que fica na Ladeira do Boqueirão, número 6, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, vai abrigar a mostra intitulada “Uma Foto para Evandro” até o dia 5 de outubro. A entrada é gratuita e a visitação vai poder ser feita de sexta a domingo, das 16h às 19h. Lá, vai ser possível conferir obras de 25 fotógrafos que celebram um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro. >
Veja algumas das obras que vão estar na exposição
São eles: Ana Kruschewsky, André Arruda, Antônio Olavo, Beto Skeff, Carlos Vitória, Cláudio das Virgens, Fernanda Vasconcellos, Gustavo Goes, Jayme Lemos, Juray Castro, Lany Cruz, Luiz Bhering, Marcelo Edigton, Marco Antônio Cavalcante, Marcos Eduardo Neves, Mário Edson, Marta Suzi, Milena Palladino, Orlando Brito, Pedro D´Ávila, Reinaldo Giarola, Rogério Reis, Silvana Lima, Thereza Eugênia e Valter Lessa. A curadoria é do fotógrafo Mário Edson. >
Reconhecido internacionalmente, o legado de Evandro fio eternizado até em versos de Carlos Drummond de Andrade. Autor de uma das fotografias mais emblemáticas da Ditadura Militar Brasileira, ele participou de perto de eventos históricos do país, desde à tomada do Forte de Copacabana pelos militares, em 1° de abril de 1964, aos protestos do movimento estudantil em 1968, no Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, recebeu diversos prêmios por suas fotos e livros publicados, em especial, dois prêmios Nikon, Unesco e da Sociedade Interamericana de Imprensa. Em 1994 seu currículo foi incluído na Enciclopédia Suíça de Fotografia.>
“Este ano celebramos os 90 anos de nascimento de Evandro Teixeira, um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro, cuja lente capturou, com precisão e poesia, os momentos mais intensos da nossa história recente. Embora ele tenha nos deixado em 2024, sua obra permanece viva, pulsante, como um testemunho sensível e contundente do Brasil que ele viu, e nos fez ver, por meio da fotografia”, explica Mário Edson. >