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7 alimentos que podem te matar se você não tiver muito cuidado

Mesmo parecendo inofensivos, alguns alimentos escondem riscos sérios à saúde e podem até causar a morte

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 25 de outubro de 2025 às 06:00

Alguns alimentos podem causa dores, má digestão e em alguns casos, até a morte
Alguns alimentos podem causa dores, má digestão e em alguns casos, até a morte Crédito: Freepik

Já passou mal depois de comer algo aparentemente seguro? Isso acontece mais do que se imagina. A verdade é que certos alimentos exigem preparo e seleção cuidadosos antes de chegarem à mesa.

Ignorar essas etapas pode provocar desde náuseas e falta de ar até alucinações e, em casos extremos, a morte.

Queijo Casu marzu é deixado apodrecer para que moscas depositem ovos (Imagem: inewsfoto | Shutterstock) por Imagem: inewsfoto | Shutterstock

Confira sete alimentos que pedem atenção redobrada e que é melhor deixar de lado se houver qualquer dúvida sobre sua procedência ou preparo.

Baiacu: o peixe mortal que virou iguaria

O baiacu está entre os peixes mais venenosos do planeta, mais letal que o próprio cianeto. Mesmo assim, é considerado uma iguaria em alguns países, especialmente no Japão, onde é chamado de fugu e servido cru, em lâminas finas ou em sopas.

O perigo está nas partes tóxicas, como o cérebro, pele, olhos, ovas, fígado e intestinos, que contêm a poderosa tetrodotoxina. A substância é temida pelos efeitos rápidos e violentos, por isso o preparo do baiacu só deve ser feito por chefs certificados.

Casu Marzu: o “queijo mais perigoso do mundo”

Feito a partir do queijo pecorino, o casu marzu chama atenção por um detalhe inusitado: suas larvas vivas. O alimento é deixado apodrecer para que moscas depositem ovos, e as larvas amolecem o interior até atingir uma textura quase líquida.

Por mais curioso que pareça, o queijo pode causar sérios problemas se estiver estragado, incluindo dor de estômago, vômito e diarreia. Não à toa, ganhou fama de ser o queijo mais perigoso do mundo.

Ruibarbo: doce veneno das sobremesas

Popular em receitas britânicas, o ruibarbo dá sabor a tortas e bebidas. Mas há um detalhe essencial: apenas os talos são seguros. As folhas, por outro lado, contêm ácido oxálico, substância tóxica que, em excesso, pode causar náuseas e até danos nos rins.

Estudos apontam que o ácido está presente também nos talos, mas em quantidades muito menores.

Soja: o grão que exige preparo cuidadoso

Rica em proteínas e antioxidantes, a soja também possui um inibidor natural de enzimas digestivas, a tripsina. Se não for bem cozida, essa toxina pode dificultar a digestão e provocar desconforto intestinal.

Frutas e vegetais também podem ser perigosos: muitos liberam toxinas que podem provocar reações sérias por ArtCookStudio | Shutterstock

Para evitar riscos, os grãos devem ser deixados de molho por pelo menos 12 horas, depois escorridos, lavados e fervidos por 1 hora antes do cozimento completo, que deve durar de 2 a 3 horas.

Noz-moscada: da sobremesa à alucinação

Ingrediente essencial em doces e molhos, a noz-moscada também pode se tornar perigosa. Quando consumida em grandes quantidades, provoca efeitos severos como náusea, dor, falta de ar e convulsões.

Casos fatais são raros, mas a intoxicação é intensa o bastante para transformar um tempero aromático em um pesadelo.

Mandioca: sem preparo, pode liberar cianeto

Existem dois tipos principais: a mandioca mansa (de mesa) e a mandioca brava (de indústria). A segunda é altamente tóxica e precisa de um processamento rigoroso para ser segura.

Se ingerida sem preparo adequado, libera cianeto de hidrogênio, capaz de causar uma condição chamada konzo, caracterizada por paralisia súbita das pernas.

Ostras e moluscos crus: riscos invisíveis no mar

Moluscos crus, especialmente as ostras, estão entre as principais causas de intoxicação alimentar. Esses animais filtram tudo o que há na água, inclusive vírus e bactérias, caso o ambiente esteja contaminado.

Consumir ostras in natura pode resultar em infecções gastrointestinais, febre, diarreia, cólicas e vômitos. Em casos mais graves, a contaminação pode ser fatal.