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Apresentadora famosa da Globo estrelou novela esquecida e nunca reprisada

Jornalista teve carreira como atriz e participou de trama que encerrou há exatamente 36 anos

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 22 de setembro de 2025 às 13:58

Sandra Annenberg em 'Pacto de Sangue'
Sandra Annenberg em 'Pacto de Sangue' Crédito: Reprodução

Sandra Annenberg é uma das principais estrelas do jornalismo da TV Globo, mas sua estreia na emissora aconteceu de uma forma bem diferente. A apresentadora do "Globo Repórter" iniciou a carreira na empresa como atriz, e chegou a estrelar uma novela no canal, encerrada há exatamente 36 anos, no dia 22 de setembro de 1989. A trama, porém, não fez sucesso. Acabou esquecida e, até hoje, nunca foi reprisada.

"Pacto de Sangue" estreou em 8 de maio daquele ano, como a primeira novela da Globo totalmente fechada. Ou seja, seus 119 capítulos foram todos gravados antes mesmo da estreia.

Sandra Annenberg em 'Pacto de Sangue' por Reprodução

Escravidão e preconceito racial eram os temas centrais, em razão dos centenários da abolição da escravatura (em 1988) e da Proclamação da República (em 1989). O folhetim, escrito por Regina Braga, era ambientado em 1870, anos antes da Abolição, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. No elenco, estavam nomes como Carlos Vereza, Carla Camurati, Esther Góes, Cristina Aché, Armando Paiva, Sandra Bréa e Rubens de Falco.

Sandra Annenberg vivia Celeste, uma jovem tímida e controvertida, educada sob forte regime moralista e conservador. Ela não dava muita importância à sua aparência até conhecer Carlos Albuquerque (Fábio Junqueira), namorado de Aimée (Carla Camurati), sua melhor amiga. Ela apaixona-se por ele e é levada a conhecer a luta abolicionista. Apesar de corajosa, era uma moça recatada, que aceitava um noivado imposto pelo pai. Para conquistar o seu verdadeiro amor, ela decide correr todos os riscos.

"Essa era a Celeste disfarçada para despistar os caçadores de escravos fugitivos. Ela era uma abolicionista incrível. De dia pacata e tímida, à noite corajosa e ousada", relembrou a jornalista em uma postagem em 2021.

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"Pacto de Sangue" também foi a primeira novela que Marcelo Serrado na TV Globo. Ele fez o jovem Antonio, que morreu logo no início da história e fez um último pedido ao pai que desencadeou o conflito interno do protagonista Queiroz Antunes (Carlos Vereza). Apesar dos dois marcos, a trama nunca foi reprisada pela Globo e ainda não disponibilizada no Globoplay.

Carreira como atriz

Filha de Débora Takser, uma produtora de teatro e televisão, Sandra sempre esteve perto das câmeras. Em 1984, quando ainda tinha 16 anos, fez uma participação no espetáculo "Um Dia Muito Especial", ao lado de Tarcísio Meira e Glória Menezes. Em seguida, apresentou alguns programas como Vitória e Grandes Concertos, na TV Cultura.

Não demorou muito e a jovem atriz foi convidada para interpretar a personagem Julinha na série de comédia "Bronco", da TV Bandeirantes. Em 1988, ela esteve na minissérie "Chapadão do Bugre", na qual contracenou com Edson Celulari.

No mesmo ano, voltou a contracenar com o casal Tarcísio Meira e Glória Menezes, desta vez na Globo. O reencontro aconteceu na série "Tarcísio & Glória". Em seguida, viveu Celeste em "Pacto de Sangue".

No mesmo ano, Sandra realizou o seu último papel como atriz na televisão, na novela "Cortina de Vidro", do SBT, escrita por Walcyr Carrasco. Depois, ela enveredou para o jornalismo, onde construiu uma carreira de sucesso. Na Globo, passou por Fantástico, Jornal da Globo, SPTV e Globo Notícia, além do Jornal Hoje, entre 2003 e 2019.

Atualmente, Sandra está no comando do Globo Repórter, que, a partir do ano que vem, dividirá com William Bonner.

Bonner nos bastidores do Globo Repórter por Reprodução