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Agência Correio
Publicado em 8 de setembro de 2025 às 09:00
O arroto é um ato comum e faz parte do funcionamento do nosso corpo. Ele ajuda a eliminar o excesso de ar que se acumula no trato digestivo. No entanto, quando esse hábito se torna frequente e vem acompanhado de outros sintomas, a preocupação pode surgir. Mas será que o excesso de arrotos pode, de fato, estar ligado a um câncer? >
Arroto em excesso é alerta para médicos
Apesar de poder estar relacionado a um câncer no trato gastrointestinal, como estômago, pâncreas ou esôfago, o arroto excessivo, por si só, não é um sinal definitivo. Para que a suspeita de uma neoplasia surja, é bem provável que esse sintoma venha junto com outras manifestações.>
Em geral, o arroto em excesso é causado por hábitos simples do dia a dia ou por condições clínicas que têm tratamento. O importante é saber identificar quando a situação merece uma atenção especial e buscar a ajuda de um profissional.>
Arrotar é a forma do corpo expelir o excesso de ar do trato digestivo. É um ato tão comum que, segundo estudos, uma pessoa saudável pode arrotar até 30 vezes por dia. O problema surge quando a frequência aumenta muito, e isso pode acontecer por diversos motivos. >
Muitas vezes, a causa é a ingestão de ar em excesso, que ocorre ao comer ou beber muito rápido, falar enquanto se alimenta ou consumir produtos como refrigerantes e chicletes. Fumar e até picos de ansiedade podem causar hiperventilação, resultando em mais arrotos.>
Além disso, algumas condições médicas também podem estar por trás do problema, como gastrite, refluxo gastroesofágico, úlcera, intolerância à lactose ou infecção pela bactéria H. pylori.>
O arroto frequente não significa, de imediato, a presença de um câncer. No entanto, pode ser um sinal de alerta para condições que, se não tratadas, podem aumentar o risco de desenvolver um tumor. >
A infecção pela bactéria H. pylori, por exemplo, é um desses casos. Essa bactéria pode aumentar os riscos de uma neoplasia no estômago e, por isso, deve ser tratada com medicamentos para evitar complicações. >
É fundamental prestar atenção se o excesso de arrotos vem acompanhado de outros sintomas, como: >
Se você notar a persistência de um ou mais desses sintomas por duas semanas ou mais, é importante procurar um médico. O diagnóstico preciso só pode ser feito por um especialista, que pode solicitar exames como endoscopia, estudo de deglutição de bário ou tomografia computadorizada. >