Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Heider Sacramento
Publicado em 12 de dezembro de 2025 às 10:34
João Gomes decidiu ir na contramão do luxo tradicional. Mesmo sendo dono de dois terrenos em um dos condomínios mais valorizados de Petrolina, em Pernambuco, o cantor revelou que recusou um projeto de mansão moderna porque não se identificou com o estilo apresentado. O artista sonha com uma casa que dialogue com suas origens e traduza o clima do sertão, com alpendre amplo, estética rústica e identidade regional. >
A ideia era construir a residência dos sonhos no Alphaville, onde João e a esposa, Ary Mirelle, adquiriram dois lotes vizinhos que somam cerca de 600 metros quadrados. No entanto, ao receber a primeira proposta arquitetônica, o cantor se frustrou ao perceber que o projeto seguia o padrão contemporâneo comum no condomínio, com linhas retas, vidro em destaque e acabamento sofisticado.>
Projeto de arquitetura recusado por João Gomes
Em conversa recente em podcast, João explicou que sempre se imaginou morando em um casarão típico do interior, daqueles com varanda grande na frente, pilares aparentes e clima de casa de família. Segundo ele, a dificuldade foi encontrar profissionais dispostos a adaptar esse conceito a um condomínio de alto padrão, onde predominam construções modernas e minimalistas.>
A proposta recusada previa uma residência de dois pavimentos, com integração total entre os ambientes internos e externos, piscina elegante, deck de madeira e fachada imponente, digna de revista de arquitetura. Apesar do conforto e do requinte, o visual não representava o que o cantor considera como lar ideal.>
João Gomes e Ary Mirelle
Após o impasse, a empresa responsável pelo projeto reconheceu a falha de alinhamento inicial e desenvolveu uma nova proposta, desta vez mais próxima do desejo do artista. A equipe afirmou que o conceito foi revisto, aprovado pelo condomínio e apresentado novamente ao casal, que agora avalia os próximos passos antes do início das obras.>
Enquanto a casa não sai do papel, os terrenos seguem intactos. João Gomes reforça que prefere esperar e construir algo que tenha significado pessoal, mesmo que isso leve mais tempo. Para ele, a futura casa precisa contar sua história, unir conforto e memória afetiva e manter viva a estética do sertão, mesmo cercada pelo luxo urbano.>