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Agência Correio
Publicado em 3 de julho de 2025 às 08:30
Sam Altman, CEO da OpenAI e um dos nomes por trás do ChatGPT, publicou um ensaio em que compartilha reflexões sobre o futuro da inteligência artificial e seus impactos na sociedade. Para ele, o avanço rumo a uma superinteligência digital já está em andamento, e pode mudar a forma como trabalhamos de maneira definitiva. >
Altman acredita que a IA já demonstra sinais de que será mais poderosa do que qualquer ser humano. Segundo ele, ferramentas como o ChatGPT estão cada vez mais presentes no cotidiano, ajudando pessoas a resolver tarefas complexas e alterando a maneira como lidamos com produtividade, criatividade e tomada de decisão.>
Inteligência artificial
Em publicação nas redes sociais, o executivo afirma que “já passamos do ponto sem retorno: a decolagem começou”. Para ele, não estamos diante de um cenário de ficção científica, com robôs nas ruas, mas de transformações silenciosas e profundas, que já afetam nosso dia a dia.>
Altman aponta que a IA já superou o desempenho humano em várias tarefas, e que pequenos avanços na tecnologia são capazes de causar grandes impactos. Ao mesmo tempo, ele alerta para os riscos de erros ou falhas que, por atingirem milhões de pessoas, podem ter consequências graves.>
Entre os efeitos mais imediatos está o impacto no mercado de trabalho. Segundo Altman, categorias inteiras de empregos devem desaparecer à medida que a IA se torna mais eficiente. Ele cita o exemplo dos antigos acendedores de lampiões, que sumiram com o surgimento da eletricidade, e argumenta que as ocupações que hoje consideramos essenciais também podem se tornar obsoletas.>
Apesar disso, ele descarta um cenário apocalíptico. Para o CEO da OpenAI, as novas funções que surgirem no lugar das antigas serão vistas como naturais pelas próximas gerações.>
O texto também chama atenção para os desafios do desenvolvimento da IA. Um dos principais, segundo Altman, é o “problema do alinhamento”: como garantir que essas tecnologias estejam realmente servindo aos interesses humanos.>
Outro ponto levantado é a distribuição do poder. O executivo defende que a superinteligência deve ser acessível a todos, evitando que ela se concentre nas mãos de poucos países ou grandes corporações. A meta, segundo ele, é garantir que os benefícios da IA sejam amplamente distribuídos e ajudem a combater desigualdades.>