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Da mandioca ao caju: conheça cervejas feitas com ingredientes nordestinos e pouco comuns

No Dia do Nordestino, produtores valorizam insumos regionais e mostram como a biodiversidade da região inspira sabores e identidade na indústria cervejeira

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 8 de outubro de 2025 às 20:15

Cerveja
Cerveja Crédito: Divulgação

No Dia do Nordestino, até a cerveja revela curiosidades sobre a riqueza cultural da região. Ingredientes como mandioca, caju e laranja, tão presentes na mesa e na agricultura nordestina, vêm ganhando destaque na produção nacional e inspirando novas receitas que unem tradição e inovação.

A relação entre o território e as bebidas fermentadas no Brasil é antiga. Muito antes da chegada dos colonizadores, povos indígenas já produziam o cauim, feito a partir da fermentação da mandioca. Esse costume ancestral mostra que o que vai ao copo sempre teve raízes profundas no solo brasileiro.

O lúpulo da cerveja é rico em antioxidantes que protegem suas células e sua saúde por Shutterstock

Nos últimos anos, a indústria cervejeira voltou os olhos para os insumos do Nordeste, uma região marcada pela biodiversidade e por saberes agrícolas que atravessam gerações. “Quando a gente fala de cerveja feita com ingredientes do Nordeste, não estamos falando só de sabor, mas de raízes e identidade. Cada gole carrega um pedacinho dessa terra criativa”, explica Carolina Loureiro, mestre cervejeira da Academia da Cerveja.

A mandioca cultivada por agricultores familiares, o caju abundante no semiárido e a laranja das áreas litorâneas têm se tornado protagonistas em rótulos artesanais. Além deles, a rapadura e o mel acrescentam dulçor e complexidade, enquanto frutas como umbu, maracujá-do-mato e graviola trazem notas tropicais intensas. Até ervas nativas da caatinga já foram exploradas, criando perfis aromáticos únicos.

Mais do que inovação, o movimento representa um novo olhar sobre o campo e sobre a biodiversidade brasileira. Ao incorporar ingredientes regionais, a indústria gera renda para comunidades locais, estimula a agricultura sustentável e reforça a conexão entre cultura e produção.

Nesse cenário, a Academia da Cerveja, escola da Ambev, tem tido papel importante ao promover a pesquisa e a formação de profissionais interessados em explorar o potencial dos insumos brasileiros. Com mais de 30 mil alunos formados, a instituição incentiva o desenvolvimento de receitas que valorizam o território e fortalecem o vínculo entre tradição e modernidade.

Do cauim indígena às cervejas que levam mandioca, caju e laranja, cada rótulo é também um retrato da diversidade e da criatividade nordestina. E neste Dia do Nordestino, descobrir esses sabores é uma forma curiosa e deliciosa de celebrar a identidade de um Brasil que se reinventa sem perder suas raízes.

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Cerveja