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Fernanda Varela
Publicado em 5 de outubro de 2025 às 15:00
Diego e Daniele Hypólito abriram o coração ao relembrar os bastidores da ginástica artística durante o início de suas carreiras. Em entrevista ao programa Na Palma da Mari, os irmãos compararam as duras rotinas que enfrentavam com a estrutura e o acompanhamento que atletas como Rebeca Andrade têm hoje.>
Diego Hypolito
“A gente não podia beber água. Nunca entendi isso”, contou Diego, ao lembrar dos treinamentos com técnicos estrangeiros que seguiam métodos da antiga União Soviética. Ele revelou ainda que, na época, as ginastas eram pesadas duas vezes por dia e enfrentavam grande pressão física e emocional.>
O ex-ginasta destacou que o cenário atual é completamente diferente, com acompanhamento de médicos, psicólogos e preparadores especializados. “Se a Rebeca não estiver bem tecnicamente, o treinador vai falar. Se estiver com alguma lesão, é o médico. Se não estiver bem mentalmente, é o psicólogo”, explicou.>
Diego também contou que o Brasil só passou a ter equipamentos oficiais olímpicos a partir de 2013. Mesmo assim, ele vê o lado positivo do esforço da própria geração. “Nós abrimos as portas para que os atletas de hoje tivessem o respaldo que merecem. Me sinto precursor da modalidade”, afirmou.>
Daniele, por sua vez, ressaltou a importância da evolução gradual da ginástica no país. “É uma construção. A medalha olímpica não é feita num estalar de dedos, é feita de etapas”, disse a ex-atleta, celebrando o progresso da modalidade e a nova realidade vivida pelas estrelas da ginástica brasileira.>