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Esse tipo de câncer pode afetar até 41 mil pessoas por ano, saiba qual

Um dos cânceres mais comuns do Brasil: saiba como se prevenir e os avanços no tratamento

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 4 de julho de 2025 às 06:30

Câncer de cabeça e pescoço: entenda a importância do diagnóstico precoce e da imunoterapia
Câncer de cabeça e pescoço: entenda a importância do diagnóstico precoce e da imunoterapia Crédito: Imagem gerada por IA

O câncer de cabeça e pescoço é um dos tipos mais frequentes de tumores, com sua primeira identificação histórica na mandíbula de Kanam, em 1932, pelo arqueólogo Louis Leakey. Este tipo de câncer abrange um grupo diversificado de crescimentos celulares anormais, que se desenvolvem em áreas cruciais do corpo.

Os tumores podem se originar no início do trato digestório, como na boca e garganta, ou no respiratório, abrangendo a cavidade nasal, rinofaringe, laringe e seios da face, além das glândulas salivares. A vasta gama de locais exige atenção para a detecção.

Anualmente, 900 milhões de casos são registrados globalmente, resultando em cerca de 500 mil mortes, conforme dados fornecidos pelo Centro Global do Câncer (Globocan), Observatório Global do Câncer e a International Agency for Research on Cancer (IARC). 

A situação no Brasil 

O câncer de cabeça e pescoço é o sétimo tipo mais incidente no mundo, com maior ocorrência entre homens. No Brasil, ele apresenta uma incidência comparável à do câncer de pulmão, o que exige uma atenção redobrada da saúde pública.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a estimativa para o Brasil é de 41 mil novos casos anualmente, com a maioria sendo diagnosticada em estágios avançados. Esse dado alarmante reforça a necessidade de maior conscientização e acesso ao diagnóstico precoce.

A prevenção ainda é a principal estratégia. As recomendações incluem: não fumar cigarros ou quaisquer derivados do tabaco, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e minimizar a exposição à infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV). Essas ações são essenciais para reduzir os riscos.

Bons hábitos podem ajudar a evitar o surgimento do câncer de esôfago (Imagem: ViDI Studio | Shutterstock) por Imagem: ViDI Studio | Shutterstock

As consequências de um diagnóstico tardio 

Um diagnóstico tardio de câncer de cabeça e pescoço resulta em tratamentos menos eficazes e, mesmo quando há cura, o paciente enfrenta um risco muito maior de desenvolver sequelas. A demora na identificação da doença compromete o prognóstico.

Por conta da localização estratégica desses tumores na face e pescoço, as abordagens de tratamento podem causar sérios impactos. Isso inclui dificuldades na alimentação, comprometimento da voz e, em alguns casos, até mutilações, afetando a qualidade de vida.

Imunoterapia: um novo horizonte 

Novos estudos trouxeram a imunoterapia como um possível e promissor caminho para o tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Este tratamento inovador visa estimular o próprio sistema imunológico do corpo para que ele ataque o tumor de forma mais eficaz.

Pacientes que passaram por tratamento com intenção curativa, como cirurgia e radioterapia, quando combinados com a imunoterapia, mostraram uma melhor remissão dos tumores. Essa associação de terapias oferece resultados mais animadores.

Embora não seja uma resposta definitiva para todos os casos, essa combinação se mostrou benéfica a longo prazo, oferecendo uma nova perspectiva e mais esperança aos pacientes na luta contra o câncer.