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Estertor da morte: conheça o som anuncia que você vai morrer em menos de 24h

Barulho gorgolejante não causa dor ao paciente, mas indica que a morte está próxima

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 28 de agosto de 2025 às 05:30

Caixão
Caixão Crédito: Shutterstock

Um dos sinais mais marcantes da proximidade da morte é o chamado estertor, um som gorgolejante que muitas vezes assusta a família reunida ao redor do leito.

“Gorgolejante” é um termo que se refere aos sons que lembram o de água ou líquido borbulhando. No caso do som que indica que a morte está próxima, saliva e muco se acumulam na garganta ou nos pulmões da pessoa, que já não tem força para engolir ou tossir. A respiração passa a soar como um borbulhar úmido, irregular, por vezes alto.

Enterro por Shutterstock

Apesar de impressionar quem acompanha, médicos explicam que o estertor da morte não significa dor ou sufocamento. É apenas um reflexo do corpo em declínio, quando funções básicas começam a se desligar. “Não é um sinal de sofrimento, mas sim de que o organismo está nos estágios finais da vida”, apontam especialistas em cuidados paliativos.

O som pode surgir horas antes do falecimento e costuma indicar que a morte é iminente. Estudos mostram que, em média, o intervalo entre o início do estertor e o óbito é de 16 horas, podendo variar de um a dois dias.

Existem dois tipos: o mais comum vem da saliva acumulada na boca e na garganta, resultando em um barulho mais suave; o outro é mais profundo, causado por secreções nos brônquios, com um som forte de chocalho. Em ambos os casos, o incômodo costuma ser maior para quem ouve do que para o próprio paciente.

Para reduzir o barulho, equipes de saúde costumam reposicionar o paciente, deitar de lado ou elevar a cabeça para ajudar na drenagem natural das secreções. Em alguns casos, podem ser usados medicamentos que diminuem a produção de saliva e muco, mas eles têm eficácia variável e possíveis efeitos colaterais.

Além do estertor, outros sinais anunciam a aproximação do fim: extremidades frias, pele manchada e perda do apetite. Por isso, profissionais lembram que, nessa fase, o cuidado mais importante é oferecer conforto. Falar suavemente, segurar a mão e manter a presença, mesmo em silêncio, pode ser mais significativo do que qualquer intervenção médica.

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