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Estes peixes têm os níveis mais altos de mercúrio e podem fazer mal à saúde

Por que algumas espécies acumulam mais metal pesado do que outras ao longo da vida marinha

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 3 de dezembro de 2025 às 14:11

Por que algumas espécies acumulam mais metal pesado do que outras ao longo da vida marinha
Por que algumas espécies acumulam mais metal pesado do que outras ao longo da vida marinha Crédito: (Banco de imagens)

Os peixes fazem parte da alimentação de muitas famílias e são conhecidos por oferecer proteínas de qualidade, vitaminas, minerais e ômega-3, que são essenciais para o bom funcionamento do organismo. Segundo informações do site TudoGostoso, apesar de todos esses benefícios, algumas espécies precisam de cuidado especial.

A Agência de Segurança Alimentar da Espanha (AESAN) alerta que certos peixes acumulam níveis elevados de mercúrio ao longo da vida. Por causa disso, não devem ser consumidos com frequência. Essa recomendação existe para evitar que o metal pesado se acumule no corpo humano e cause problemas de saúde.

Peixe-espada por Shutterstock

Contaminação por mercúrio: como ela acontece

A presença de mercúrio nos rios e mares tem relação direta com atividades humanas, principalmente mineração e garimpo ilegal. Essas práticas liberam o metal na água, que acaba sendo absorvido por organismos menores e, aos poucos, se espalha por toda a cadeia alimentar, chegando aos peixes que consumimos.

Ao longo desse processo, os peixes maiores vão acumulando cada vez mais mercúrio. Quanto mais tempo vivem e quanto mais predadores são, maior tende a ser essa concentração. É por isso que algumas espécies apresentam valores considerados preocupantes.

Quais peixes têm os níveis mais altos de mercúrio

Segundo informações do site TudoGostoso, entre os peixes mais contaminados estão atum fresco, peixe-espada, tubarões azuis, garoupa, maruca, cherne, espadarte, peixe-agulha, cação e tintureira. Eles costumam ocupar o topo da cadeia alimentar.

Essas espécies se destacam por viverem muitos anos e se alimentarem de outros peixes menores, o que faz o mercúrio se acumular em grande quantidade ao longo do tempo.

Riscos à saúde do consumo frequente

O mercúrio é considerado altamente tóxico e pode afetar diferentes sistemas do corpo, como o nervoso, cardiovascular, digestivo e imunológico. Quando ingerido repetidamente, o metal pode causar danos que muitas vezes só aparecem meses ou até anos depois.

Um problema adicional é que os efeitos do mercúrio podem ser permanentes. Por isso, especialistas recomendam atenção ao consumo, principalmente quando a dieta inclui regularmente peixes grandes e predadores.

Quem deve evitar ou controlar o consumo

Adultos saudáveis podem consumir essas espécies de maneira moderada, preferindo porções pequenas e evitando frequência alta. Já para gestantes, lactantes e crianças, a recomendação é ainda mais rígida: o ideal é evitar essas espécies por completo.

Isso acontece porque o mercúrio pode interferir no desenvolvimento do cérebro e comprometer habilidades motoras e de aprendizagem, especialmente em bebês e crianças pequenas