Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Falar com bichos de estimação é normal? Entenda o que a psicologia acha disso

Esse hábito, que pode parecer apenas um sinal de afeto, tem chamado a atenção

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 19 de setembro de 2025 às 06:00

Falar com os pets reflete empatia, criatividade e fortalece vínculos afetivos
Falar com os pets reflete empatia, criatividade e fortalece vínculos afetivos Crédito: Freepik

É cada vez mais comum ver donos tratando seus bichos de estimação como verdadeiros parceiros de vida.

Esse hábito, que pode parecer apenas um sinal de afeto, tem chamado a atenção da psicologia pelo que revela sobre os relacionamentos humanos.

Pets por Reprodução | Instagram

Falar com um cachorro ou gato não se resume a uma demonstração espontânea de carinho. Sob o olhar da psicologia, esse costume está ligado a características de personalidade e à maneira como a pessoa percebe e se conecta com o mundo.

Aqui entra a noção de antropomorfismo, que corresponde à inclinação de atribuir sentimentos e comportamentos humanos a animais.

De acordo com a psicologia, conversar com pets vai além da demonstração de amor. Reflete empatia, imaginação ativa e inteligência emocional, fatores que influenciam na forma como as pessoas criam laços, seja com animais ou com outros indivíduos.

Criatividade e sensibilidade

Quem conversa com seus animais de estimação geralmente apresenta maior percepção emocional sobre o que acontece ao redor.

São pessoas capazes de identificar sentimentos em outros seres vivos e de reagir a eles com atenção. Dessa forma, oferecer cuidado aos pets se torna uma extensão natural da convivência diária.

O diálogo com gatos e cães também envolve criar situações, jogos e rotinas nas quais o animal passa a ter papel de integrante da família.

Esse traço revela criatividade e a capacidade de elaborar espaços afetivos e divertidos que fortalecem as relações dentro do lar.

Além disso, esse tipo de comunicação costuma estar ligado à habilidade de reconhecer e regular emoções. Pessoas com esse costume tendem a se expressar melhor e a notar sinais não verbais, como expressões e posturas.

Coletividade e cuidado mútuo

Outro ponto relacionado é a preocupação constante com o bem-estar de outros seres. Esse perfil costuma se refletir em ações de apoio, como contribuir com abrigos ou participar de campanhas de adoção.

Assim, conversar com os animais funciona como espelho do senso de solidariedade e da valorização do coletivo.

Fidelidade e necessidade de presença

O hábito de falar com pets também evidencia a importância que se dá à constância e à lealdade nos vínculos.

Essas pessoas prezam o companheirismo contínuo e a presença incondicional, aspectos que aparecem tanto nas relações humanas quanto no convívio com os animais.

Outro ponto é a busca por presença. Conversar com os bichos ajuda a reduzir a sensação de solidão e a promover bem-estar psicológico.

Esse comportamento cria um ambiente seguro para liberar emoções e favorece o equilíbrio mental.

Bem-estar e comunicação intuitiva

Interagir verbalmente com um pet tem efeito direto no equilíbrio emocional. Esse gesto ajuda a reduzir ansiedade e estresse, ampliando a sensação de segurança e acolhimento, principalmente em quem mora sozinho.

Também fortalece a autoestima e estabelece rotinas de cuidado compartilhado que enriquecem o dia a dia.

Embora não utilizem palavras, os animais percebem tons de voz e movimentos, mostrando que a comunicação vai além da fala.

Algumas linhas de pensamento até mencionam a “telepatia animal”, entendida como uma conexão intuitiva e profunda. Falar com pets, portanto, não é algo estranho ou sem valor.

É uma prática que revela empatia, imaginação e uma forma única de se conectar com o mundo.