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Elis Freire
Publicado em 12 de dezembro de 2025 às 22:59
O ator Felipe Simas, no ar atualmente como Danilo da novela Dona de Mim, desabafou sobre o medo de falar da sua conversão à religião evangélica. O famoso refletiu sobre o seu processo de conversão, que ocorreu em 215, e explicou por que não conseguia expor suas crenças e como hoje isso mudou. >
Em entrevista à Quem, ele ressaltou que tinha receio de expor sua fé, mas decidiu mudar sua percepção após um convite especial. “Eu recebi um convite, na época em que eu tava fazendo Segunda Chamada, para ir ao talk show do Fragali, pastor da Nova Igreja aqui no Rio”, começo dizendo. >
Felipe Simas e família
“Eu nunca tinha falado sobre a minha fé, e senti algo no meu coração – que estava chegando a hora de testemunhar. Eu tinha medo de me antecipar e falar algo… eu detesto ser hipócrita, detesto ser incoerente”, justificou o ator, sobre o tempo que resolveu guardar para os íntimos a sua escolha. >
Segundo ele, no momento ele sentiu uma abertura para se abrir sobre o assunto. “Eu via muitas pessoas que se convertiam e rapidamente começavam a falar sobre isso, mas, ao longo da jornada, se desviavam e iam para outro caminho. Eu não queria que isso acontecesse. Senti que aquele momento era uma abertura que eu tinha", afirmou. >
O ator, que também está vivendo Daniel Cravinhos no seriado "Tremembé", falou ainda sobre a relação da sua religião com a sua carreira e defendeu que uma não interfere na outra. “Depois que você entra na igreja, começam a te ensinar a enxergar pessoas como números. Mas uma vida é muito. Hoje eu não vejo barreira entre minha fé e minha profissão, pelo contrário", disse ele. >
Felipe Simas
O medo, para ele, partiu de algo interno e não diretamente de um preconceito da sociedade. “Mas era mais pela minha forma e não pelos outros. Antes, como eu não tinha colocado para fora, eu me fechava muito. Eu não dava oportunidade de dialogar. Não houve preconceito, houve uma falha de comunicação minha”, destacou. >
Simas garantiu à revista que sente que atualmente as pessoas acolhem mais a sua fé: “Eu que não soube me portar, ou talvez não fosse o tempo. Tudo tem tempo certo debaixo do céu. Hoje eu amo ter essa abertura, e percebo que quanto mais me abro, mais receptivas as pessoas ficam ao diálogo. Porque eu me mostro vulnerável também. Eu não sou o dono da verdade, pelo contrário. É por isso que eu preciso de Cristo". >