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Agência Correio
Publicado em 3 de novembro de 2025 às 10:00
Um dos órgãos mais estratégicos do corpo, o fígado pode adoecer por anos sem manifestar sintomas evidentes. Aprender a perceber seus sinais e adotar cuidados simples pode fazer a diferença para a saúde a longo prazo. >
Médicas explicam os primeiros alertas do corpo, os erros do dia a dia que sobrecarregam o fígado e por que a prevenção é a melhor estratégia para mantê-lo funcionando bem.>
Gordura no fígado pode ser grave
Filtrar toxinas, processar nutrientes, produzir substâncias essenciais à digestão e manter o equilíbrio metabólico do corpo. O fígado participa de dezenas de funções vitais, e, exatamente por isso, quando algo não vai bem, o organismo inteiro sente.>
Apesar de sua importância, ele é conhecido como um órgão “silencioso”: pode sofrer danos durante muito tempo sem gerar sinais claros. A boa notícia é que pequenas pistas corporais e hábitos preventivos ajudam a identificar e evitar problemas.>
A seguir, descubra os sintomas que merecem atenção, os comportamentos que colocam o fígado em risco e quando é o momento certo de procurar ajuda.>
O fígado raramente “grita” no começo. Segundo especialistas, os primeiros sinais tendem a ser sutis, como cansaço excessivo, perda de apetite, náuseas e sensação de estufamento. Esses sintomas são facilmente atribuídos à rotina ou a outras indisposições, o que atrasa o cuidado.>
Com a progressão do quadro, surgem sinais mais visíveis: pele e olhos amarelados, urina escura, fezes claras, coceira e tendência maior a hematomas. Nesse estágio, o dano já costuma estar mais avançado, exigindo acompanhamento médico imediato.>
Mesmo assim, muitas alterações só aparecem em exames simples. Por isso, atenção: consultar o médico antes do sintoma é o caminho mais seguro para preservar a saúde hepática.>
É comum que manifestações como enjoo, mal-estar abdominal e fraqueza sejam confundidas com problemas digestivos, hormonais ou até emocionais. Justamente por serem sintomas inespecíficos, eles podem passar despercebidos.>
A icterícia, quando a pele e os olhos ficam amarelados, é o sinal clássico de sofrimento hepático. Ainda assim, ela também pode ocorrer em outras condições que nada têm a ver com o fígado, reforçando a necessidade de avaliação médica.>
O segredo está em observar situações persistentes, mudanças corporais repentinas e histórico pessoal. Quanto mais cedo esses indícios são investigados, maior a chance de prevenção e recuperação.>
Não é apenas o álcool que ameaça a saúde hepática. O estilo de vida moderno tem papel central no aumento de doenças do fígado, incluindo a esteatose hepática, o famoso acúmulo de gordura no órgão.>
Excesso de ultraprocessados e bebidas “fit” açucaradas, rotina cheia de beliscos, noites mal dormidas, sedentarismo e estresse constante formam um combo perigoso. Soma-se a isso o uso frequente de medicamentos e suplementos sem orientação.>
Essas práticas, comuns no dia a dia, inflamam o organismo e sobrecarregam o fígado aos poucos. Ajustar hábitos, mesmo que aos poucos, já contribui para reduzir esses riscos e preservar o órgão.>
Esperar o sintoma aparecer pode ser tarde demais. Exames de rotina e acompanhamento médico regular são aliados essenciais, especialmente para quem tem histórico familiar, uso contínuo de medicamentos ou acúmulo de gordura abdominal.>
Entre os testes mais comuns estão as dosagens de enzimas hepáticas e exames de imagem, que ajudam a identificar alterações mesmo nas fases iniciais. Essas avaliações simples podem evitar a evolução para doenças graves.>