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Fígado em alerta: sintomas que indicam que algo não vai bem com o órgão

Especialistas revelam sintomas discretos, hábitos que prejudicam o fígado e como identificar problemas antes que eles avancem

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 3 de novembro de 2025 às 10:00

O órgão pode dar alguns sinais de que algo não está certo
O órgão pode dar alguns sinais de que algo não está certo Crédito: Freepik

Um dos órgãos mais estratégicos do corpo, o fígado pode adoecer por anos sem manifestar sintomas evidentes. Aprender a perceber seus sinais e adotar cuidados simples pode fazer a diferença para a saúde a longo prazo.

Médicas explicam os primeiros alertas do corpo, os erros do dia a dia que sobrecarregam o fígado e por que a prevenção é a melhor estratégia para mantê-lo funcionando bem.

[Edicase]O cuidado com a alimentação é essencial para o tratamento da gordura no fígado (Imagem: Ekaterina Markelova | Shutterstock) por Imagem: Ekaterina Markelova | Shutterstock

Filtrar toxinas, processar nutrientes, produzir substâncias essenciais à digestão e manter o equilíbrio metabólico do corpo. O fígado participa de dezenas de funções vitais, e, exatamente por isso, quando algo não vai bem, o organismo inteiro sente.

Apesar de sua importância, ele é conhecido como um órgão “silencioso”: pode sofrer danos durante muito tempo sem gerar sinais claros. A boa notícia é que pequenas pistas corporais e hábitos preventivos ajudam a identificar e evitar problemas.

A seguir, descubra os sintomas que merecem atenção, os comportamentos que colocam o fígado em risco e quando é o momento certo de procurar ajuda.

Sintomas discretos que revelam muito

O fígado raramente “grita” no começo. Segundo especialistas, os primeiros sinais tendem a ser sutis, como cansaço excessivo, perda de apetite, náuseas e sensação de estufamento. Esses sintomas são facilmente atribuídos à rotina ou a outras indisposições, o que atrasa o cuidado.

Com a progressão do quadro, surgem sinais mais visíveis: pele e olhos amarelados, urina escura, fezes claras, coceira e tendência maior a hematomas. Nesse estágio, o dano já costuma estar mais avançado, exigindo acompanhamento médico imediato.

Mesmo assim, muitas alterações só aparecem em exames simples. Por isso, atenção: consultar o médico antes do sintoma é o caminho mais seguro para preservar a saúde hepática.

Sinais que confundem: quando o fígado não é o único suspeito

É comum que manifestações como enjoo, mal-estar abdominal e fraqueza sejam confundidas com problemas digestivos, hormonais ou até emocionais. Justamente por serem sintomas inespecíficos, eles podem passar despercebidos.

A icterícia, quando a pele e os olhos ficam amarelados, é o sinal clássico de sofrimento hepático. Ainda assim, ela também pode ocorrer em outras condições que nada têm a ver com o fígado, reforçando a necessidade de avaliação médica.

O segredo está em observar situações persistentes, mudanças corporais repentinas e histórico pessoal. Quanto mais cedo esses indícios são investigados, maior a chance de prevenção e recuperação.

Hábitos que silenciosamente prejudicam o fígado

Não é apenas o álcool que ameaça a saúde hepática. O estilo de vida moderno tem papel central no aumento de doenças do fígado, incluindo a esteatose hepática, o famoso acúmulo de gordura no órgão.

Excesso de ultraprocessados e bebidas “fit” açucaradas, rotina cheia de beliscos, noites mal dormidas, sedentarismo e estresse constante formam um combo perigoso. Soma-se a isso o uso frequente de medicamentos e suplementos sem orientação.

Essas práticas, comuns no dia a dia, inflamam o organismo e sobrecarregam o fígado aos poucos. Ajustar hábitos, mesmo que aos poucos, já contribui para reduzir esses riscos e preservar o órgão.

Quando buscar ajuda e como se proteger 

Esperar o sintoma aparecer pode ser tarde demais. Exames de rotina e acompanhamento médico regular são aliados essenciais, especialmente para quem tem histórico familiar, uso contínuo de medicamentos ou acúmulo de gordura abdominal.

Entre os testes mais comuns estão as dosagens de enzimas hepáticas e exames de imagem, que ajudam a identificar alterações mesmo nas fases iniciais. Essas avaliações simples podem evitar a evolução para doenças graves.