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Fique atento: 7 sinais de que a pessoa ao seu lado pode ser um psicopata

Traços comportamentais específicos ajudam a identificar perfis psicopáticos e a entender melhor como agem, mesmo quando se disfarçam no convívio social

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 07:00

Conheça alguns sinais de psicopatia
Conheça alguns sinais de psicopatia Crédito: Freepik

A psicopatia é um transtorno complexo que envolve padrões comportamentais e emocionais bastante específicos. Embora nem sempre seja fácil reconhecer um psicopata, certos sinais aparecem com frequência e podem servir de alerta.

Francisco de Assis Pereira (Maníaco do Parque) – Estuprou e matou várias mulheres em São Paulo no fim dos anos 1990. Ele atraía as vítimas com a promessa de ensaios fotográficos no Parque do Estado por Reprodução

Instabilidade emocional, ausência de empatia e manipulação são apenas alguns dos traços que ajudam a identificar essas personalidades. Conhecer esses sinais é essencial para reconhecer e se proteger de comportamentos potencialmente perigosos.

1. Instabilidade emocional

Muitos psicopatas apresentam dificuldade para manter relacionamentos afetivos saudáveis e consistentes. Suas emoções são intensas, instáveis e muitas vezes contraditórias, oscilando rapidamente entre diferentes estados de humor.

Essa instabilidade dificulta vínculos duradouros e verdadeiros, tornando suas relações marcadas por conflitos e manipulação. Além disso, tendem a se entediar facilmente, buscando estímulos constantes e novas experiências intensas.

A consequência é um padrão de comportamento imprevisível, que pode desestabilizar quem convive com essas pessoas. Essa instabilidade costuma ser um dos primeiros sinais perceptíveis de que algo está fora do comum.

2. Tendência à manipulação

Psicopatas costumam ser estrategistas sociais habilidosos. Eles usam charme, sedução e discurso persuasivo para envolver e controlar as pessoas ao redor. Com frequência, identificam vulnerabilidades emocionais e as utilizam a seu favor.

Sua comunicação é pensada para conquistar confiança, estabelecer domínio e fazer com que os outros executem seus desejos. Não se trata de simples influência, mas de um jogo calculado de poder.

Por essa razão, convivem melhor com pessoas dependentes, emocionalmente fragilizadas ou mais suscetíveis à manipulação. Essa dinâmica cria um ciclo em que a vítima nem sempre percebe que está sendo controlada.

3. Falta de empatia 

Um dos traços mais marcantes da psicopatia é a ausência ou extrema limitação da empatia. Embora possam compreender racionalmente as emoções alheias, não se conectam afetivamente a elas.

Na prática, isso significa que não sentem culpa ao ferir alguém, nem remorso ao ultrapassar limites éticos. Essa frieza emocional permite que executem atos prejudiciais sem hesitação.

Estudos apontam que, em muitos casos, a empatia está presente de forma cognitiva, ou seja, eles “sabem” o que o outro sente, mas não a utilizam. Essa desconexão os torna perigosamente indiferentes ao sofrimento alheio.

4. Egocentrismo exacerbado 

Psicopatas têm uma visão centralizada em si mesmos. Seus próprios desejos, emoções e interesses são prioridade absoluta, enquanto os sentimentos dos outros são irrelevantes ou até desprezados.

Esse egocentrismo está ligado a um senso inflado de superioridade. Frequentemente, acreditam ser mais inteligentes, fortes ou especiais do que os demais, o que reforça seu comportamento manipulador.

Eles também esperam que tudo gire em torno de suas necessidades e têm pouca tolerância a frustrações. Essa postura dificulta qualquer tipo de relação equilibrada e empática.

5. Impulsivisade social

A impulsividade é outro traço comum. Psicopatas tendem a agir rapidamente, sem avaliar riscos ou consequências. Suas decisões são movidas pelo desejo imediato, não pela reflexão racional.

Esse comportamento os leva, muitas vezes, a envolver-se em situações perigosas ou a cometer atos agressivos de forma repentina.

Como não controlam bem os impulsos, também têm dificuldade em seguir regras sociais e legais, o que pode resultar em comportamentos antissociais mais graves.

6. Ausência de remorso

Enquanto a maioria das pessoas sente culpa ou arrependimento ao ferir alguém, psicopatas não experimentam essas emoções com intensidade.

Eles tendem a justificar ou minimizar seus atos, enxergando-os como naturais ou até necessários para atingir seus objetivos. Essa frieza facilita que repitam comportamentos prejudiciais sem hesitar.

A ausência de remorso é um dos fatores que mais preocupam especialistas, pois está diretamente ligada à reincidência de atitudes nocivas ou criminosas.

7. Discrição e camuflagem social

Apesar do egocentrismo, psicopatas geralmente evitam chamar atenção excessiva. Sabem se adaptar e camuflar no convívio social, assumindo comportamentos aparentemente comuns.

Essa habilidade de “passar despercebido” faz com que muitas pessoas demorem a perceber sinais de alerta. A fachada socialmente aceitável pode esconder uma personalidade manipuladora e fria.