Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Justiça barra lives de vendas e impõe multa exorbitante à empresa de Virginia

Juíza acatou pedido do Ministério Público em investigação de práticas abusivas da 'We Pink'

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 13 de outubro de 2025 às 22:41

Virginia Fonseca é uma das donas da
Virginia Fonseca é uma das donas da "We Pink" Crédito: Reprodução

A Justiça de Goiás acatou o pedido da investigação do Ministério Público e aplicou limiar determinando que a empresa da influenciadora Virginia Fonseca, a Wepink, está proibida de realizar novas lives comerciais até comprovar que possui produtos em estoque. Em caso de descumprimento, uma multa foi fixada em R$ 100 mil por ocorrência.

A decisão da juíza Tatianne Marcella estabelece que a empresa deverá apresentar documentação que comprove a existência de estoque suficiente para atender aos pedidos para que seja liberada a retomada das transmissões ao vivo de vendas ou publicidade.

Festa de 4 anos da We Pink por Reprodução

A juíza determinou ainda que a Wepink institua, em até 30 dias, um canal de atendimento humano — e não automatizado —, acessível por telefone e outros meios, com resposta inicial obrigatória em até 24 horas.

Além disso, a empresa fundada pelos sócios Virgínia Fonseca, Samara Pink e Lucas Chaopeng deverá divulgar em suas redes sociais e em seu site oficial informações claras sobre os direitos dos consumidores e os procedimentos para cancelamentos, trocas e reembolsos. Caso essa medida for descumprida haverá uma multa adicional de R$ 1 mil por ocorrência.

Argumentos do MP

O Ministério Público argumenta que a empresa de Virginia comercializava cosméticos por meio de transmissões ao vivo (lives) nas redes sociais, mas acumulava mais de 90 mil reclamações registradas somente em 2024 no site Reclame Aqui, além de 340 denúncias formais no Procon Goiás entre 2024 e 2025.

O pedido de ação entregue ao Tribunal de Justiça afirma ainda que, durante as transmissões, os sócios teriam admitido publicamente que venderam produtos sem ter estoque suficiente, o que pode caracterizar publicidade enganosa e má-fé comercial.

Virginia Fonseca por Reprodução | Instagram

Até o momento, nem a Virginia Fonseca nem a WePink se pronunciaram oficialmente sobre o caso.

Tags:

Virginia Justiça Empresária