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Machu Picchu brasileira existe e fica na Bahia: o charme escondido de Igatu

Tesouro histórico da Bahia possui paisagens deslumbrantes

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 31 de outubro de 2025 às 07:30

Ruínas deixadas por mineiros no século 19
Ruínas deixadas por mineiros no século 19 Crédito: Imagem: Domínio Público

Um pequeno vilarejo que não possui nem mil habitantes, está atraindo turistas por suas paisagens históricas, que já foram até cenário de filme, no meio do grande planalto Chapada Diamantina.

Estamos falando de Igatu, pequeno distrito baiano com ruínas históricas que concederam a ela o apelido de “Machu Picchu brasileira”. Conheça mais sobre esse lugar histórico que guarda nas paredes a história do ciclo do diamante.

Ruínas de Igatu

No século 19, a região passou pelo auge da mineração dos diamantes no Brasil. Em busca de fortuna, garimpeiros construíram suas casas, chamadas de “tocas”, com pedras sem argamassa no local.

Em seu apogeu, Igatu chegou a ter quase 10 mil habitantes. A população, contudo, declinou quando as jazidas de pedras preciosas começaram a se esgotar no local. Os mineiros deixaram suas casas, construídas com as pedras que retiravam do trabalho, para trás.

Vale do Pati por Divulgação

Como não possuíam argamassa, a ação do tempo degradou as tocas, que hoje formam ruínas semelhantes às de civilizações antigas, como Machu Picchu. O local é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e é o principal atrativo turístico.

Memória do lugar

O último censo do IBGE apontou que a cidade possuía 360 pessoas, mas o cronista local Amarildo dos Santos, mantém seu próprio censo e documenta a história local. Para ele, o local possui cerca de 480 habitantes.

Mesmo com tão poucos habitantes, a arte local se mostra uma raridade, fazendo o passado e o presente se fundirem e dando uma experiência única para o turista.