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Me diga quanto você ganha que eu te direi se você é classe média, alta ou C

Percepção de classe social é bastante diferente da realidade

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 6 de outubro de 2025 às 19:04

Aprenda sua classe social de uma vez por todas
Aprenda sua classe social de uma vez por todas Crédito: Imagem: PxHere

As classes sociais são uma maneira de dividir a população em critérios como renda, escolaridade e acesso de bens. Contudo, a maioria das pessoas no Brasil não sabem muito bem se são de classe alta, média ou classe C.

Lingeries e perfumes da Victoria's Secret são símbolo de status para quem usa por Shutterstock

Na verdade, um estudo de Michel Alcoforado, doutor em antropologia social, mostrou que no Brasil poucas pessoas se consideram ricas de verdade. Mesmo entre os super ricos, a percepção é que a pessoa possui apenas o necessário, enquanto abastados são sempre os outros.

Mas, para o IBGE, os critérios econômicos são bastante claros, e se baseiam em renda familiar mensal para definir em qual classe social a pessoa pertence. Entenda de uma vez se você é classe média ou não.

Classe social segundo o IBGE

Renda familiar é a soma de toda a receita bruta, com salários, aluguéis etc. de todas as pessoas que residem no mesmo domicílio, antes de qualquer desconto. A divisão oficial do IBGE é:

  • Classe E/D (cerca de 49,4% da população): Renda mensal familiar de até R$ 3,5 mil
  • Classe média baixa, C (cerca de 31,2% da população): Renda mensal familiar entre R$ 3,5 mil e R$ 8,3 mil.
  • Classe média alta, B (cerca de 15% da população): renda mensal familiar entre R$ 8,3 mil e R$ 26 mil.
  • Classe alta, A (cerca de 4% da população): renda mensal familiar acima de R$ 26 mil.

Pessoas de classe E/D são as mais vulneráveis à fatores macroeconômicos, como inflação e taxa de juros, e possuem um padrão de vida, acesso a escolaridade e linhas de crédito bastante limitados.

A situação se inverte conforme a renda familiar sobe, e uma pessoa de classe alta possui amplo acesso à educação e muita facilidade em contratar crédito e fazer investimentos. São menos vulneráveis à fatores macroeconômicos e possuem até mesmo maior poder político.

Variações sutis

Embora sejam critérios claros, a classe social também sofre algumas variações geográficas. Um levantamento feito com base em dados do Imposto de Renda mostram que a concentração de renda varia muito de acordo com a cidade, e até mesmo com o bairro dentro de uma cidade.

E o custo de vida em uma metrópole como São Paulo é muito superior a Guaratinguetá, SP, apontada pela revista Exame como a cidade com o menor custo de vida do Brasil.

Mesmo assim, é importante notar que enquanto uma pessoa de classe mais baixa é jogada “para lá e para cá” conforme os ditos da economia regional e nacional, a pessoa de classe alta possui não só estabilidade, mas muitas vezes influência para operar a economia.