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Agência Correio
Publicado em 16 de setembro de 2025 às 08:15
A gente aprende que, para medir a pressão arterial, é preciso usar o aparelho de forma correta. Mas o que poucos sabem é que a posição do corpo é tão importante quanto o equipamento. Apoiar as costas e os pés no chão, por exemplo, é um pequeno detalhe que faz toda a diferença no resultado. >
Idosos precisam medir pressão arterial
Um estudo recente de pesquisadores australianos revelou que a maioria das imagens disponíveis em bancos de fotos online mostra as pessoas medindo a pressão arterial de forma incorreta. O erro mais comum é não apoiar as costas, o que pode invalidar a medição e levar a diagnósticos errados. >
O estudo, liderado pela professora Alta Schutte, da Universidade de New South Wales, em Sydney, analisou mais de 1.100 imagens de 11 bancos de fotos populares. A intenção era entender como a técnica correta de medição da pressão arterial é ilustrada e quais são os erros mais frequentes. >
A pesquisa trouxe um alerta: apenas 14% das fotos estavam corretas. Além da falta de apoio nas costas, os erros mais comuns são não apoiar o braço, cruzar as pernas e falar durante a medição. >
Entender a sua pressão arterial começa com a leitura dos dois números do resultado: o valor máximo (sistólico) e o mínimo (diastólico). De acordo com a Sociedade Argentina de Hipertensão, um valor menor que 130/80 mmHg é considerado normal para alguém sem hipertensão. >
Por outro lado, se os valores forem consistentemente acima de 140/90, é diagnosticada a hipertensão, uma condição comum que aumenta os riscos de problemas cardíacos e renais. >
Você sabia que a pressão arterial pode mudar dependendo de onde e quando você a mede? >
É preciso levar em conta que os valores da pressão arterial de uma pessoa podem ser diferentes dependendo se a medição é feita no consultório, em casa ou durante a chamada Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial, conhecida como MAPA. >
Mais pessoas estão verificando a pressão arterial em casa, mas provavelmente estão usando técnicas incorretas devido a imagens imprecisas. A pesquisa identificou um "efeito de superioridade da imagem", em que as pessoas imitam as fotos que veem, replicando os erros. >
E essa descoberta é mais séria do que o esperado; era esperado que pelo menos metade estivesse correta, mas o número foi muito menor. A recomendação é clara: bancos de imagens e sites precisam atualizar suas galerias para evitar confusões e diagnósticos falsos. >