Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Mulher ganha direito na Justiça de cegar com ácido homem que a atacou

Ameneh Bahrami foi atacada após negar pedido de casamento

  • Foto do(a) author(a) Felipe Sena
  • Felipe Sena

Publicado em 23 de setembro de 2025 às 20:34

Mulher foi atacada com ácido
Mulher foi atacada com ácido Crédito: Reprodução | Redes Sociais

O Irã tem regras e relações de casamento bem rígidas e diferentes, o que causa estranhamento em algumas pessoas, mas ninguém imaginou que um simples “não” a um pedido de casamento poderia mudar drasticamente a vida de uma pessoa.

Decisão da Justiça surpreendeu por Reprodução | Redes Sociais

Em 2004, Ameneh Bahrami não aceitou se casar com Majid Movahedi, que reagiu de forma cruel, ao jogar ácido no rosto da jovem de 27 anos. O ataque deixou marcas profundas, causando a perda de sua visão que a obrigou a enfrentar anos de cirurgias e sofrimento.

O caso chamou atenção internacional pelo desfecho judicial surpreendente. Na lei islâmica, é permitida a retribuição proporcional ao crime, por isso, a Justiça determinou que Movahedi teria os olhos queimados por ácido, sob supervisão médica.

A execução foi marcada para 2011, no entanto, enquanto todos aguardavam o triste desfecho, Ameneh surpreendeu a todos e decidiu perdoar o agressor.

Ameneh pediu apenas que Movahedi arcasse com as suas despesas médicas, avaliadas em cerca de 150 mil euros, valor que não chegou a ser pago.

De acordo com uma TV estatal, na época, Bahrami afirmou que não planejava ir até o final com a sentença. “Eu nunca quis me vingar dele. Eu só queria que a sentença fosse dada por retribuição, mas eu não teria ido até o fim. Eu não tinha intenção de tirar os olhos dele”, disse. Movahedi chegou a cumprir sete anos de sua pena, que variou de dez a doze anos de prisão.