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Não aguenta fazer prancha? Conheça o exercício que substitui e turbina a postura e o corpo

A importância do controle da respiração para melhorar a estabilidade e o rendimento durante o exercício

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 25 de novembro de 2025 às 15:00

A importância do controle da respiração para melhorar a estabilidade e o rendimento durante o exercício
A importância do controle da respiração para melhorar a estabilidade e o rendimento durante o exercício Crédito: (Banco de imagem)

Há pessoas que têm dificuldade com a posição da prancha por causa da força nos ombros, core ou até da resistência necessária, e é totalmente possível trabalhar a musculatura abdominal sem se forçar demais no isométrico.

A alternativa recomendada é o exercício conhecido como “dead bug”, amplamente usado no pilates por sua segurança e eficácia. Esse movimento permite fortalecer não só o abdômen, mas também lombar e quadril, com menor sobrecarga nas articulações.

Prancha por Shutterstock

O que é o exercício “dead bug”

O dead bug é um exercício clássico de pilates que consiste em deitar-se de costas, levantar braços e pernas e mover braços e pernas alternadamente enquanto mantém a base do core estável. A ideia é contrair o abdômen para manter a coluna neutra e evitar que a lombar se arqueie no chão. Esse controle é o que torna o exercício tão valioso para quem quer fortalecer sem se machucar.

Ao contrário da prancha, que exige manter uma posição estática por bastante tempo, no dead bug há movimento controlado, o que pode ser mais fácil para quem tem menos resistência isométrica ou sente desconforto. Além disso, ele ativa profundamente os músculos estabilizadores do core, sendo uma alternativa funcional e versátil.

O exercício traz vários ganhos importantes para o corpo:

1. Fortalecimento do core profundo

Ao realizar o movimento, você ativa o transverso abdominal — o músculo mais profundo do abdómen — de modo eficaz, porque precisa manter a base estável enquanto os membros se movem. Isso ajuda a construir uma “couraça” de sustentação para a coluna.

2. Melhora da estabilidade lombar e do controle pélvico

Como a lombar precisa permanecer neutra durante o exercício, o dead bug treina o controle postural da região pélvica e da parte baixa das costas. Isso diminui o risco de compensações e pode prevenir dores.

3. Menor sobrecarga nas articulações

Diferente da prancha, que exige sustentação por um tempo elevado e pode provocar desconforto nos ombros, pulsos ou coluna, o dead bug é mais gentil porque envolve movimento e não apenas sustentação estática. Por isso, é uma excelente alternativa para iniciantes ou para quem tem limitações físicas.

4. Desenvolvimento de coordenação motora

Alternar braços e pernas enquanto mantém o core firme exige coordenação, o que melhora a consciência corporal e a sincronia entre diferentes partes do corpo. Isso é muito útil no dia a dia e também em outros exercícios.

Como executar o dead bug corretamente

Seguir a forma correta é essencial para tirar proveito do exercício e evitar lesões:

Deite-se de costas num colchonete, com os braços estendidos para o teto e as pernas levantadas em 90°, joelhos dobrados (posição de mesa).

Contraia o abdómen, pressionando a lombar levemente contra o chão para estabilizar a coluna.

Estenda lentamente uma perna para frente (sem encostar o calcanhar no chão) ao mesmo tempo em que baixa o braço oposto para trás da cabeça, mantendo o controle.

Retorne à posição inicial e repita com o outro lado.

Faça de forma lenta e controlada, prestando atenção na respiração: inspire ao retornar, expire ao estender.

Você pode começar com séries menores (por exemplo, 8–10 repetições por lado) e aumentar conforme ganhar força.

Quando usar o dead bug em vez da prancha

Se você sente dor ou desconforto ao fazer pranchas (ombros, pulsos, costas), trocar por dead bug pode ser uma boa opção.

Se seu core ainda é fraco e você não aguenta muito tempo na prancha, o dead bug pode servir como um passo preparatório até evoluir para a prancha.

Para quem já tem uma boa base, pode-se usar o dead bug como complemento, alternando com pranchas ou outras variações para treinar diferentes padrões de ativação.

Em programas de reabilitação ou treino funcional, o dead bug é altamente recomendado justamente por seu foco na estabilidade e controle.