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Agência Correio
Publicado em 25 de novembro de 2025 às 15:00
Há pessoas que têm dificuldade com a posição da prancha por causa da força nos ombros, core ou até da resistência necessária, e é totalmente possível trabalhar a musculatura abdominal sem se forçar demais no isométrico. >
A alternativa recomendada é o exercício conhecido como “dead bug”, amplamente usado no pilates por sua segurança e eficácia. Esse movimento permite fortalecer não só o abdômen, mas também lombar e quadril, com menor sobrecarga nas articulações. >
Prancha
O dead bug é um exercício clássico de pilates que consiste em deitar-se de costas, levantar braços e pernas e mover braços e pernas alternadamente enquanto mantém a base do core estável. A ideia é contrair o abdômen para manter a coluna neutra e evitar que a lombar se arqueie no chão. Esse controle é o que torna o exercício tão valioso para quem quer fortalecer sem se machucar.>
Ao contrário da prancha, que exige manter uma posição estática por bastante tempo, no dead bug há movimento controlado, o que pode ser mais fácil para quem tem menos resistência isométrica ou sente desconforto. Além disso, ele ativa profundamente os músculos estabilizadores do core, sendo uma alternativa funcional e versátil.>
1. Fortalecimento do core profundo>
Ao realizar o movimento, você ativa o transverso abdominal — o músculo mais profundo do abdómen — de modo eficaz, porque precisa manter a base estável enquanto os membros se movem. Isso ajuda a construir uma “couraça” de sustentação para a coluna.>
2. Melhora da estabilidade lombar e do controle pélvico>
Como a lombar precisa permanecer neutra durante o exercício, o dead bug treina o controle postural da região pélvica e da parte baixa das costas. Isso diminui o risco de compensações e pode prevenir dores.>
3. Menor sobrecarga nas articulações>
Diferente da prancha, que exige sustentação por um tempo elevado e pode provocar desconforto nos ombros, pulsos ou coluna, o dead bug é mais gentil porque envolve movimento e não apenas sustentação estática. Por isso, é uma excelente alternativa para iniciantes ou para quem tem limitações físicas.>
4. Desenvolvimento de coordenação motora>
Alternar braços e pernas enquanto mantém o core firme exige coordenação, o que melhora a consciência corporal e a sincronia entre diferentes partes do corpo. Isso é muito útil no dia a dia e também em outros exercícios.>
Seguir a forma correta é essencial para tirar proveito do exercício e evitar lesões:>
Deite-se de costas num colchonete, com os braços estendidos para o teto e as pernas levantadas em 90°, joelhos dobrados (posição de mesa).>
Contraia o abdómen, pressionando a lombar levemente contra o chão para estabilizar a coluna.>
Estenda lentamente uma perna para frente (sem encostar o calcanhar no chão) ao mesmo tempo em que baixa o braço oposto para trás da cabeça, mantendo o controle.>
Retorne à posição inicial e repita com o outro lado.>
Faça de forma lenta e controlada, prestando atenção na respiração: inspire ao retornar, expire ao estender.>
Você pode começar com séries menores (por exemplo, 8–10 repetições por lado) e aumentar conforme ganhar força.>
Se você sente dor ou desconforto ao fazer pranchas (ombros, pulsos, costas), trocar por dead bug pode ser uma boa opção.>
Se seu core ainda é fraco e você não aguenta muito tempo na prancha, o dead bug pode servir como um passo preparatório até evoluir para a prancha.>
Para quem já tem uma boa base, pode-se usar o dead bug como complemento, alternando com pranchas ou outras variações para treinar diferentes padrões de ativação.>
Em programas de reabilitação ou treino funcional, o dead bug é altamente recomendado justamente por seu foco na estabilidade e controle.>