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Agência Correio
Publicado em 21 de setembro de 2025 às 11:00
Infarto e acidente vascular cerebral não são problemas exclusivos de pessoas com histórico de doenças cardíacas ou hábitos de vida pouco saudáveis. >
De acordo com o jornal britânico DailyMail, pesquisadores identificaram um motivo que pode explicar por que até indivíduos considerados saudáveis podem sofrer esses eventos graves. >
Infarto em homens e mulheres
A descoberta ajuda a esclarecer um mistério que intrigava médicos há anos: por que pessoas sem fatores de risco aparentes, como colesterol alto ou pressão descontrolada, acabam desenvolvendo complicações cardiovasculares.>
O estudo citado pelo DailyMail indica que a idade desempenha um papel decisivo, pois certas alterações no corpo ocorrem de forma silenciosa, independentemente do estilo de vida do paciente. >
Com o envelhecimento, surgem processos internos que aumentam a vulnerabilidade dos vasos sanguíneos e favorecem a formação de coágulos, elevando o risco de infartos e derrames. >
Isso reforça a importância de entender como o organismo muda com o tempo e de adotar estratégias preventivas, mesmo quando a saúde parece estar em dia.>
Segundo o DailyMail, os cientistas identificaram que mudanças discretas nas paredes dos vasos sanguíneos podem se acumular ao longo dos anos, afetando a circulação e abrindo espaço para o surgimento de doenças cardiovasculares. >
Essas alterações não geram sintomas imediatos, mas fragilizam a estrutura das artérias, tornando-as mais suscetíveis à formação de placas e coágulos. >
Por isso, mesmo quem mantém um estilo de vida equilibrado pode enfrentar riscos inesperados.>
Além disso, o corpo envelhece de maneira desigual em cada pessoa. Alguns indivíduos apresentam sinais precoces de desgaste vascular, enquanto outros conseguem manter suas artérias em boas condições por mais tempo. >
Fatores como genética, pequenas variações na pressão arterial e inflamações sutis que passam despercebidas nos exames de rotina também contribuem para explicar por que o risco cardiovascular pode aparecer de forma aparentemente aleatória em indivíduos saudáveis.>
De acordo com a reportagem do DailyMail, os pesquisadores ressaltam que o fator idade é determinante para o aumento das chances de infartos e derrames, mesmo em pessoas que nunca tiveram problemas de saúde graves. >
Conforme os anos avançam, o sistema circulatório perde eficiência em reparar microdanos e responder a inflamações. >
Essa perda de capacidade de regeneração aumenta as chances de complicações súbitas no coração e no cérebro.>
Esse achado mostra que envelhecer não significa apenas acumular anos de vida, mas também enfrentar mudanças invisíveis que impactam o funcionamento do corpo. >
Dessa forma, a idade deixa de ser apenas um número e se torna um marcador biológico do risco cardiovascular, mesmo quando exames tradicionais apontam índices dentro da normalidade. >
Assim, acompanhar de perto a saúde ao longo das décadas se torna fundamental para reduzir perigos ocultos.>
Outro ponto destacado pelo DailyMail é que condições aparentemente discretas, como pequenas variações no colesterol ou na pressão arterial, podem atuar como catalisadores desse risco. >
Muitas vezes, esses níveis não são considerados alarmantes em exames, mas já contribuem para aumentar a pressão sobre as artérias. >
Ao longo dos anos, esses “pequenos desvios” se acumulam, tornando-se relevantes na formação de problemas cardiovasculares.>
Além disso, hábitos cotidianos que parecem inofensivos, como noites mal dormidas, altos níveis de estresse ou dietas com excesso de sal e gordura, podem acelerar o processo. >
Mesmo em indivíduos fisicamente ativos e com peso adequado, esses fatores funcionam como gatilhos silenciosos, somando-se ao envelhecimento natural e aumentando a vulnerabilidade do organismo. >
O resultado é um risco maior do que se imagina, mesmo para quem acredita estar fora do grupo de perigo.>
O alerta transmitido pelo DailyMail reforça que a prevenção deve ser constante e não limitada apenas a pessoas já diagnosticadas com doenças cardíacas. >
Exames periódicos, atenção aos níveis de colesterol, glicemia e pressão arterial, além do acompanhamento médico regular, tornam-se ferramentas essenciais para identificar riscos antes que eles se manifestem em eventos graves. Pequenos ajustes no estilo de vida também podem reduzir a probabilidade de complicações.>
Do ponto de vista coletivo, os resultados indicam que campanhas de saúde pública precisam considerar a importância de educar a população sobre os riscos silenciosos. >
Promover hábitos saudáveis, incentivar atividades físicas regulares, controlar o estresse e melhorar a qualidade do sono são medidas que devem ser adotadas em todas as fases da vida. >
Dessa forma, mesmo aqueles que aparentam estar saudáveis terão mais recursos para se proteger contra infartos e derrames no futuro.>