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Quer morar em Portugal? Veja guia prático do que fazer para transformar o plano em realidade

Especialista explica que planejamento, escolha correta do visto e atenção à documentação são decisivos para evitar atrasos e problemas legais

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 09:00

Portugal
Portugal Crédito: Shutterstock

Morar em Portugal segue como um dos principais projetos de vida de brasileiros que pensam em recomeçar fora do país. Segurança, qualidade de vida, idioma em comum e uma comunidade brasileira consolidada ajudam a explicar por que o destino continua no topo da lista de quem planeja mudar em 2026.

Segundo dados do Itamaraty, mais de 500 mil brasileiros vivem atualmente em Portugal, o que faz do país o principal destino da diáspora brasileira na Europa. Mas, apesar da proximidade cultural, o processo migratório exige organização, decisões estratégicas e atenção à burocracia.

Portugal por Shutterstock

A advogada Daniela Marcela, especialista em imigração e previdenciário, com atuação no Brasil e em Portugal, afirma que o erro mais comum é começar pelo fim. Comprar passagem, alugar imóvel ou escolher cidade antes de entender o tipo de visto e o enquadramento fiscal pode comprometer todo o planejamento.

“O principal passo que se deve fazer é procurar um especialista, definir o regime tributário em que vai investir e separar a documentação”, explica.

A escolha do visto é considerada uma das etapas mais sensíveis do processo. Portugal oferece diferentes modalidades, como visto de trabalho, empreendedorismo, estudo, procura de trabalho, nômade digital, aposentadoria, reunião familiar e investimento. Cada uma delas exige comprovações específicas.

“Um erro nessa fase pode atrasar meses de planejamento ou até resultar na negativa do visto”, alerta a especialista, destacando que o tipo de visto deve estar alinhado ao perfil profissional, financeiro e familiar de quem pretende migrar.

Outro ponto fundamental é a organização dos documentos. Passaporte válido, antecedentes criminais, comprovantes financeiros, seguro saúde, comprovação de residência e documentos específicos do visto escolhido fazem parte das exigências. Muitos deles precisam ser emitidos recentemente e apostilados, o que demanda tempo.

“A falta de um único documento pode fazer com que todo o processo volte à estaca zero”, afirma Daniela.

Ela também ressalta que a mudança não termina com a aprovação do visto no consulado. Após a chegada a Portugal, o imigrante precisa dar entrada na autorização de residência, hoje sob responsabilidade da AIMA, cumprindo prazos, agendamentos e novas exigências documentais. Só depois dessa etapa é que a residência legal plena é concedida.

Para quem planeja morar em Portugal em 2026, a recomendação é clara: começar agora. Com a legislação migratória em constante atualização, antecipar decisões e contar com orientação profissional reduz riscos, evita retrabalho e torna o projeto mais seguro.

Planejar com antecedência é o que transforma o desejo de viver em Portugal em um plano viável, estruturado e alinhado com a realidade legal do país.

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