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Se o seu pet te lambe demais, isso pode ser um sinal de alerta; veja por que

Quando o excesso de lambidas pode indicar que algo não vai bem com o seu pet

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 4 de junho de 2025 às 10:00

Se o seu Pet te lambe em excesso, pode ser um sinal de alerta
Se o seu Pet te lambe em excesso, pode ser um sinal de alerta Crédito: Imagem gerada por IA

A lambida dos cães é um gesto comum que, à primeira vista, parece apenas um sinal de carinho. Segundo o site Petz, esse comportamento pode carregar uma série de significados emocionais e fisiológicos. Desde a comunicação até o alívio de estresse, os motivos por trás das lambidas são variados e merecem atenção.

Embora seja considerado um comportamento natural, o excesso de lambidas pode funcionar como um alerta de que o animal está passando por algum desconforto.

Saber interpretar esse hábito é fundamental para garantir a saúde física e emocional do pet e também para fortalecer os laços entre tutor e animal de estimação.

O papel social da lambida entre os cães e os humanos

A lambida tem origem em comportamentos ancestrais dos lobos e dos primeiros cães domesticados. Em seu ambiente natural, os filhotes lambem a mãe em busca de comida e proteção, enquanto os adultos fazem isso como sinal de respeito e convivência pacífica.

Com a convivência com os humanos, esse gesto passou a ser um modo do cão expressar sentimentos de submissão, lealdade e até mesmo empatia pelo tutor.

Quando o cão lambe o tutor com frequência, ele pode estar reforçando o vínculo afetivo ou tentando se comunicar. Esse comportamento pode ser reconfortante para o animal, especialmente em situações de tensão ou mudança na rotina.

Compreender o contexto em que ocorrem essas lambidas ajuda a interpretar corretamente a intenção do pet e a identificar possíveis sinais de estresse ou desconforto emocional.

Exploração sensorial e atração por cheiros humanos

Cães têm sentidos extremamente apurados, principalmente o olfato e o paladar, e usam a língua como uma ferramenta de reconhecimento.

Por isso, a lambida funciona como uma forma de explorar o ambiente e obter informações sobre onde o tutor esteve, o que comeu e até mesmo como está se sentindo. Substâncias como o suor, que tem sabor salgado, também podem ser atrativas para eles.

Além de servir como um tipo de “leitura” sensorial do tutor, essa ação pode gerar prazer no animal, funcionando como um estímulo positivo.

No entanto, quando o cão passa a lamber de maneira intensa ou direcionada sempre ao mesmo ponto, pode ser um sinal de alerta de que algo não está bem — seja fisicamente, como uma dor, ou emocionalmente, como ansiedade acumulada.

Cuidando da saúde com atenção à higiene

Embora seja um gesto cheio de afeto, as lambidas podem representar riscos quando não se observam práticas adequadas de higiene.

A saliva dos cães pode conter microrganismos que causam infecções, principalmente quando entra em contato com feridas, mucosas ou pessoas com imunidade comprometida. É importante considerar esses riscos, sobretudo quando há crianças ou idosos na casa.

Para minimizar qualquer perigo, o ideal é manter a vacinação, a vermifugação e os cuidados diários do pet sempre em dia.

Limpar as patas, o focinho e evitar o contato com lixo ou sujeiras durante os passeios também são atitudes simples que fazem diferença. Essas ações não apenas protegem os humanos, mas também promovem mais qualidade de vida para o próprio animal.

Quando a lambida passa do limite e exige atenção veterinária

Em alguns casos, a lambida deixa de ser um comportamento natural e passa a indicar desequilíbrios mais sérios.

Cães que lambem compulsivamente, objetos, o próprio corpo ou o tutor, podem estar manifestando sinais de ansiedade, tédio ou mesmo dor física.

Essa repetição contínua pode até causar ferimentos ou queda de pelos, além de impactar o bem-estar geral do pet.

As quedas de cães e gatos são comuns, e os tutores precisam estar atentos aos sinais de desconforto (Imagem: New Africa | Shutterstock) por Imagem: New Africa | Shutterstock

Para evitar esse quadro, é essencial que o cão tenha uma rotina equilibrada com passeios regulares, estímulos mentais e atenção do tutor.

Caso o comportamento persista, a avaliação de um veterinário ou especialista em comportamento animal é recomendada.

Um diagnóstico precoce pode evitar que um problema emocional se torne algo mais grave e difícil de tratar.