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Tá quente mesmo ou é menopausa? Como diferenciar o calor dos temidos fogachos

Saiba diferenciar as situações

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 22 de abril de 2025 às 05:30

Calor excessivo pode afetar seriamente o bem-estar e a qualidade de vida  (Imagem: Krakenimages.com | Shutterstock)
  Crédito: Imagem: Krakenimages.com | Shutterstock

Sabe aquele calor que vem do nada, te deixa "peguenta", com suor até debaixo dos olhos? Daqueles que a maquiagem escorre, o humor vai embora e você pensa: “meu Deus, Salvador tá insuportável hoje”? Pois é. Pode até ser o sol rachando às duas da tarde, mas também pode ser fogacho, aquele calorão típico da menopausa. E não é fácil distinguir, viu?

Primeiro, vamos de ciência: o fogacho é um sintoma clássico da menopausa, aquele período em que o corpo da mulher para de produzir os hormônios que regulam o ciclo menstrual. Estrogênio em queda livre, e o cérebro entra em modo confuso – ele acha que você tá com frio e esquenta demais pra compensar. Resultado? Uma onda de calor súbita que sobe do peito pra cabeça, seguida de suor, às vezes tremedeira e até coração acelerado. As informações são do Ministério da Sáude.

Agora, como saber se o que você tá sentindo é um simples "calor do dia" ou o famoso climão da menopausa?

Anota aí:

Calor: vem mais devagar, tem relação com o ambiente. Se tá quente, todo mundo tá suando. Ventilador ou ar-condicionado resolvem.

Fogacho: é um estouro. Aparece de repente, até em ambientes frios. Pode acontecer várias vezes por dia – e até de madrugada (sim, o sono vai junto).

Idade conta: geralmente entre os 45 e 55 anos, mas pode rolar antes, principalmente se houve cirurgia, histórico familiar ou outros fatores de saúde.

Sintomas aliados: menstruação irregular, irritabilidade, insônia, secura vaginal e mudanças no humor. Se vier tudo junto, é hora de procurar um ginecologista.

E não, você não está ficando doida. O calor da menopausa é real, tem explicação médica, e dá para tratar – com reposição hormonal, mudanças no estilo de vida e até fitoterápicos (mas só com orientação).

Então antes de xingar o verão baiano, vale dar uma olhadinha no calendário e marcar aquela consulta. Porque saber o que tá acontecendo com o próprio corpo é também um ato de autocuidado.

É calor, é calor sim. Mas de onde ele vem faz toda a diferença.