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Fernanda Varela
Publicado em 6 de outubro de 2025 às 12:10
Entre as inúmeras histórias que marcaram o 11 de setembro de 2001, uma delas segue comovendo o mundo até hoje. Naquela manhã, o americano Michael Hingson trabalhava no 78º andar da Torre Norte do World Trade Center quando o voo 11 atingiu o prédio. Cego desde o nascimento, ele estava acompanhado de sua cadela-guia, Roselle, uma labradora amarela treinada para atuar como cão de assistência. A história voltou a viralizar essa semana nas redes sociais.>
Roselle, a cadela que salvou o tutor no 11 de setembro
Apesar do pânico e da fumaça, Roselle manteve a calma e guiou o tutor escada abaixo, em uma descida que levou mais de uma hora. Foram cerca de 80 andares e 1.400 degraus até alcançarem a saída do prédio. Durante o percurso, a cadela ajudou a conduzir também dezenas de outras pessoas que seguiram o casal em busca de uma rota segura.>
Logo após deixarem o local, a Torre Sul desabou, espalhando poeira e destroços por toda parte. Mesmo assim, Roselle seguiu firme, conduzindo Michael em meio ao caos até um ponto de abrigo. O gesto de lealdade e coragem transformou a labradora em símbolo mundial de heroísmo.>
A história foi contada no livro “Thunder Dog: The True Story of a Blind Man, His Guide Dog, and the Triumph of Trust at Ground Zero”, escrito por Hingson em 2011. Roselle morreu naquele mesmo ano, aos 13 anos, mas continua sendo lembrada como uma das heroínas do 11 de setembro, prova viva da confiança e do amor incondicional entre humanos e animais.>