Em festa, Cajazeiras celebra retorno de Davi

Entre o público presente, estavam fãs da torcida organizada 'Torcida Trator'

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  • Larissa Almeida

Publicado em 21 de abril de 2024 às 18:45

Davi Brito
Davi Brito Crédito: Larissa Almeida/CORREIO

Na festa que acontece na tarde deste domingo (21) em homenagem ao campeão do Big Brother Brasil 2024 Davi Brito, o que não falta é empolgação. No trio montado na Arena Pronaica, no bairro de Cajazeiras X, a dupla Vitor e Diogo começou a animar as dezenas de fãs que já estavam reunidos desde cedo para celebrar o baiano. Mas, enquanto curtia o show, o segurança Luís Conceição, de 49 anos, dividia a atenção com o clássico jogo de futebol entre o Bahia e o Vitória, times baianos que se enfrentam pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

Vestido com a camisa do Vitória, tendo o celular junto ao ouvido e o corpo balançando ao som da música vinda diretamente do trio elétrico, Luís disse que se recusava a perder os dois eventos. "Vim curtir o show aqui e curtir o jogo de longe. Não podia deixar de prestigiar a festa porque gosto de Davi, torci muito por ele, votei muito e fiquei feliz com a vitória dele e pelo povo negro. Ele representou muito lá no BBB. Então, hoje ele e o Vitória ficaram páreos, não deixei ninguém em segundo plano", disse, aos risos.

Por sua vez, a autônoma Laís Santana, 31 anos, estava vestida com a camisa do Bahia. Já sabendo da derrota parcial do time, ela disse que preferia aproveitar o show e ver Davi, ainda que de longe. "Eu não ia perder um show ao vivo com banda boa, mesmo perdendo o jogo. Vim para curtir e ver Davi", reiterou.

Entre o público presente, estavam fãs da torcida organizada 'Torcida Trator'. Um deles era o advogado cadeirante Thiago Silva, 40 anos. Bastante animado para repetir a dose, uma vez que também marcou presença na festa no dia da final do reality show, ele enalteceu a importância de celebrar o soteropolitano de Cajazeiras. "Vim reafirmar que a favela venceu. Nós, através de Davi, conseguimos mostrar que independente de classe social e de cor, é possível mudar e conquistar não só a Bahia, mas o Brasil e o mundo", finalizou.