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39% dos gols tomados pelo Vitória na Série A acontecem por erros na bola aérea

O treinador do Leão relacionou a deficiência da equipe à falta de sequência da linha defensiva

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 19 de julho de 2024 às 05:00

Sob o comando de Thiago Carpini, 8 dos 17 gols lamentados na Série A aconteceram a partir de cruzamentos em bolas paradas ou rolando
Sob o comando de Thiago Carpini, 8 dos 17 gols lamentados na Série A aconteceram a partir de cruzamentos em bolas paradas ou rolando Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória

Faltam apenas dois jogos para o fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, e o objetivo do Vitória está bem definido: fugir do rebaixamento. Após a derrota por 3x1 para o Fortaleza, o clube perdeu a “gordura” para o Corinthians - primeira equipe dentro do Z-4 - e se tornou a pior defesa da competição. E um dos fatores que mais preocupam é a bola aérea defensiva.

Os três gols sofridos na Arena Castelão fizeram o Leão se tornar o time mais vazado no Brasileirão, o que é uma barreira na missão em seguir na elite. Dentre todos os 28 gols lamentados pelo rubro-negro, 11 deles aconteceram por erros defensivos em bolas aéreas. Ou seja, aproximadamente 39% dos gols sofridos pelo Vitória no campeonato ocorreram desta maneira.

O número mostra uma deficiência na equipe do atual treinador do Leão. Sob o comando de Thiago Carpini, 8 dos 17 gols lamentados na Série A aconteceram a partir de cruzamentos em bolas paradas ou rolando. Enquanto apenas 3 dos 11 tentos ocorreram por esta métrica quando a equipe era treinada por Léo Condé.

Para o atual técnico rubro-negro, um dos fatores que explicam a marca negativa é a impossibilidade de manter a escalação dos quatro homens de defesa.

“[O erro na bola aérea defensiva] passa pelo sistema defensivo. Acho que foram 12 jogos à frente do Vitória e não sei quantas vezes consegui repetir a linha defensiva. É uma dificuldade grande criar um padrão sem repetição e sem jogadores que atuem na função. Inevitavelmente, esses erros acontecem. Claro que também não é justificativa, mas é seguir ajustando. A bola parada a gente precisa de iniciativa, tomada de decisão do atleta, agredir a bola, atacar o espaço. São situações que a gente treina, mas que fogem um pouco do nosso controle”, explicou.

Falhas

Considerando apenas os últimos 11 gols sofridos pela equipe de Carpini, seis aconteceram por falhas em defender bolas aéreas. O período destacado, que se inicia com a partida contra o Red Bull Bragantino, pela 11ª rodada, coincide com o segundo jogo sem o zagueiro Camutanga. O camisa 13, além de ser uma peça importante para o sistema defensivo, tem a bola aérea como uma de suas características. Após a lesão do jogador, que está fora da temporada, Carpini chegou a improvisar o volante Caio Vinícius e o lateral direito Willean Lepo na posição.

No último duelo, todos os três gols do Fortaleza surgiram a partir de erros do Vitória. No primeiro, Breno Lopes cobrou falta na lateral do campo em direção às traves de Lucas Arcanjo e ninguém impediu a trajetória da bola em direção ao gol. No segundo, Pochettino aproveitou a desorganização na defesa rubro-negra e desviou o cruzamento recebido para ampliar o placar. Já o terceiro gol cearense surgiu de uma cobrança de falta, com Arcanjo errando a passada e Tinga cabeceando sozinho.

Além da partida válida pela 17ª rodada da Série A, o Vitória tomou gols em bolas aéreas contra o São Paulo, Vasco (2), Atlético-GO, Juventude, Corinthians (2) e Criciúma. Considerando todos os lances destacados, foram cinco gols iniciados em cobrança de escanteio, quatro a partir de cruzamentos para a área com bola rolando e dois em cobranças de falta.